quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Congresso do PSD
Interessante a ideia da realização de um Congresso do PSD para debater "ideias". Primeiro foi Marcelo Rebelo de Sousa que suscitou a questão de forma pouco feliz através da sugestão de um "concílio" de notáveis antes das directas. Depois um grupo de presidentes de câmara que se reuniu para propôr um Congresso para reflectir sobre o futuro do partido. Estas iniciativas não colheram grande entusiasmo ou sequer adesão entre os militantes.
Agora surge Pedro Santana Lopes, atento à oportunidade, consegue que a proposta que outros já tinham feito, acertasse no momento certo no interior do partido. Desde a sua crónica no jornal Sol que o assunto passou a estar na ordem do dia dos sociais democratas.
É justo referir que o esforço para a reflexão sobre o futuro do PSD foi iniciado por iniciativa do Instituto Francisco Sá Carneiro, com o empenho de Alexandre Relvas, e tem reunido um conjunto de reflexões de um conjunto vasto de académicos que se encontram disponíveis no site do instituto. Mais recentemente, foi iniciado um ciclo de debates sobre a história e o percurso do PSD que reune figuras históricas do partido com actores políticos mais recentes num confronto muito interessante.
Mas o mediatismo e a oportunidade parecem ser tudo na política e o tema do Congresso antes das eleições é agora incontornável.
É curioso acompanhar as várias reacções e analizar as razões que levam uns a defender, outros a criticar e outros ainda a defenderem sem quererem... Como na proposta, razões de oportunidade...
Agora surge Pedro Santana Lopes, atento à oportunidade, consegue que a proposta que outros já tinham feito, acertasse no momento certo no interior do partido. Desde a sua crónica no jornal Sol que o assunto passou a estar na ordem do dia dos sociais democratas.
É justo referir que o esforço para a reflexão sobre o futuro do PSD foi iniciado por iniciativa do Instituto Francisco Sá Carneiro, com o empenho de Alexandre Relvas, e tem reunido um conjunto de reflexões de um conjunto vasto de académicos que se encontram disponíveis no site do instituto. Mais recentemente, foi iniciado um ciclo de debates sobre a história e o percurso do PSD que reune figuras históricas do partido com actores políticos mais recentes num confronto muito interessante.
Mas o mediatismo e a oportunidade parecem ser tudo na política e o tema do Congresso antes das eleições é agora incontornável.
É curioso acompanhar as várias reacções e analizar as razões que levam uns a defender, outros a criticar e outros ainda a defenderem sem quererem... Como na proposta, razões de oportunidade...
domingo, 20 de dezembro de 2009
Sobre o casamento entre homosexuais
"A minha atenção está no desemprego, no endividamento do País, no desequilíbrio das contas públicas, na falta de produtividade e de competitividade."
Anibal Cavaco Silva
Anibal Cavaco Silva
sábado, 19 de dezembro de 2009
Copenhaga: "A montanha pariu um rato"
Infelizmente confirmaram-se as piores expectativas. A comunidade internacional não conseguiu chegar a um acordo minimamente eficaz na cimeira sobre o clima organizada pelas Nações Unidas. Nenhum compromisso foi alcançado para limitar as emissões de gases com efeito de estufa. Uma derrota para as lideranças mundiais.
Nem a própria organização da conferência consegue esconder o fracasso como aqui se pode verificar.
É de esperar algum esforço de spin doctoring com o objectivo de passar a ideia que foi alcançado um acordo e que "é um primeiro passo" ou que "é melhor algum acordo que acordo algum". Será a tentativa de os líderes mundiais tentarem salvar a face...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Copenhaga a chegar ao fim
No último dia da conferência de Copenhaga onde se pretende chegar a um compromisso mundial com vista à diminuição da emissão dos gases com efeito de estufa, podemos estar à beira de uma enorme derrota para a comunidade internacional.
Numa conferência que teve início com espectativas muito ambiciosas, parece que os representantes dos estados não foram capazes de construír um compromisso eficaz.
De acordo com as notícias mais recentes, neste momento, os líderes mundiais estão mais preocupados em encontrar uma declaração que lhes salve a face do que um compromisso efectivo contra as alterações climáticas. Veremos o que se passará nas próximas horas, mas receio que seja anunciado algo apenas para fazer de conta que este enorme evento não foi um gigantesco fracasso. Infelizmente.
Numa conferência que teve início com espectativas muito ambiciosas, parece que os representantes dos estados não foram capazes de construír um compromisso eficaz.
De acordo com as notícias mais recentes, neste momento, os líderes mundiais estão mais preocupados em encontrar uma declaração que lhes salve a face do que um compromisso efectivo contra as alterações climáticas. Veremos o que se passará nas próximas horas, mas receio que seja anunciado algo apenas para fazer de conta que este enorme evento não foi um gigantesco fracasso. Infelizmente.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Réplicas do sismo?
Data(TU) Lat. Lon. Prof. Mag. Ref. Grau Local
2009-12-17 07:57 36,59 -9,80 14 2,1 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 07:07 36,59 -9,72 17 2,2 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 06:42 36,63 -9,75 15 1,8 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 06:24 36,59 -9,76 17 1,6 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 04:48 36,60 -9,74 17 1,7 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 03:47 36,57 -9,72 16 1,6 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 03:33 36,60 -9,76 14 1,3 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 03:09 36,60 -9,77 17 2,3 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:57 36,62 -9,81 15 2,1 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:41 36,59 -9,70 18 1,9 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:25 36,58 -9,72 16 1,9 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:20 36,62 -9,70 19 1,7 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:20 37,03 -9,11 31 0,9 W Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:11 36,60 -9,80 15 2,1 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 01:43 36,56 -9,66 19 2,9 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 01:37 36,52 -9,92 31 6,0 SW Cabo S.Vicente V Lagos
2009-12-17 07:57 36,59 -9,80 14 2,1 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 07:07 36,59 -9,72 17 2,2 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 06:42 36,63 -9,75 15 1,8 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 06:24 36,59 -9,76 17 1,6 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 04:48 36,60 -9,74 17 1,7 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 03:47 36,57 -9,72 16 1,6 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 03:33 36,60 -9,76 14 1,3 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 03:09 36,60 -9,77 17 2,3 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:57 36,62 -9,81 15 2,1 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:41 36,59 -9,70 18 1,9 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:25 36,58 -9,72 16 1,9 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:20 36,62 -9,70 19 1,7 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:20 37,03 -9,11 31 0,9 W Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 02:11 36,60 -9,80 15 2,1 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 01:43 36,56 -9,66 19 2,9 SW Cabo S.Vicente --- ---
2009-12-17 01:37 36,52 -9,92 31 6,0 SW Cabo S.Vicente V Lagos
Sismo
A informação sobre o sismo que ocorreu em Portugal circulou primeiro no twitter. Nas rádios e televisões tivemos de esperar pelas 2h00. Assim mesmo, nas televisões, só a SIC N deu a notícia sem muito desenvolvimento. Nas rádios também só às 2h, nas notícias se ouviram referências. Nos sites, o site do Instituto de meteorologia ficou indisponível cerca de meia hora. Na internet, só recorrendo ao centro sismológico europeu.
No twitter a reacção foi imediata, muito rica e variada. Foi possível, imediatamente, ter reacções, descrição de sensações e até informação técnica detalhada.
A RTP N, que deveria garantir o "serviço público" continuou, indiferente a transmitir a gravação do programa "Trio d'ataque". Inacreditável!
Resumindo, em Portugal, estamos entregues ao twitter e a agencias estrangeiras. O Instituto de Meteorologia e a RTP não foram úteis para informar os cidadãos. Este é o país que temos...
No twitter a reacção foi imediata, muito rica e variada. Foi possível, imediatamente, ter reacções, descrição de sensações e até informação técnica detalhada.
A RTP N, que deveria garantir o "serviço público" continuou, indiferente a transmitir a gravação do programa "Trio d'ataque". Inacreditável!
Resumindo, em Portugal, estamos entregues ao twitter e a agencias estrangeiras. O Instituto de Meteorologia e a RTP não foram úteis para informar os cidadãos. Este é o país que temos...
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
O Estado (a que isto chegou)
Pode até parecer absurdo, mas o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) afastou do serviço um dos seus mais antigos advogados, só porque este insistia em manter uma postura de isenção e imparcialidade.
IEFP afasta jurista por actuar de forma isenta e imparcial
in Público
IEFP afasta jurista por actuar de forma isenta e imparcial
in Público
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Medicina: novo curso
O ministro Mariano Gago anunciou hoje a criação de um novo curso de medicina na Universidade de Aveiro.
O anúncio de hoje surge na sequencia de um esforço iniciado há alguns anos atrás ainda pela mão de governos do PSD, primeiro com o Professor Pedro Lynce e depois concretizado pela Professora Graça Carvalho no sentido de aumentar o número de médicos no país após a verificação da falta destes profissionais e da perspectiva de o seu número vir a diminuir nos próximos anos por força de atingirem a reforma.
A par da notícia da entrada em funcionamento de um novo curso de medicina, surge o bastonário da Ordem dos Médicos com uma atitude irresponsável, procurando contrariar esta medida utilizando um argumento inadmissível - lançando dúvidas sobre a segurança da prestação de cuidados médicos prestados pelos profissionais formados neste novo curso.
Todos sabemos, todos sentimos que há médicos a menos e os que existem não garantem o suficiente acompanhamento médico aos portugueses.
A atitude do senhor bastonário não é nova: sempre que se falou em aumento do número de vagas em medicina ele acenou com a falta de qualidade. Por uma razão: o que importa ao bastonário parece não ser a prestação adequada de cuidados médicos aos portugueses mas a garantia de que os médicos, por serem escassos são mais bem pagos.
Inacreditável!
O anúncio de hoje surge na sequencia de um esforço iniciado há alguns anos atrás ainda pela mão de governos do PSD, primeiro com o Professor Pedro Lynce e depois concretizado pela Professora Graça Carvalho no sentido de aumentar o número de médicos no país após a verificação da falta destes profissionais e da perspectiva de o seu número vir a diminuir nos próximos anos por força de atingirem a reforma.
A par da notícia da entrada em funcionamento de um novo curso de medicina, surge o bastonário da Ordem dos Médicos com uma atitude irresponsável, procurando contrariar esta medida utilizando um argumento inadmissível - lançando dúvidas sobre a segurança da prestação de cuidados médicos prestados pelos profissionais formados neste novo curso.
Todos sabemos, todos sentimos que há médicos a menos e os que existem não garantem o suficiente acompanhamento médico aos portugueses.
A atitude do senhor bastonário não é nova: sempre que se falou em aumento do número de vagas em medicina ele acenou com a falta de qualidade. Por uma razão: o que importa ao bastonário parece não ser a prestação adequada de cuidados médicos aos portugueses mas a garantia de que os médicos, por serem escassos são mais bem pagos.
Inacreditável!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Lisboa: Assembleia exige por unanimidade garantias sobre Príncipe Real
Lisboa, 10 Dez (Lusa) -- A Assembleia Municipal de Lisboa exigiu hoje por unanimidade que a Câmara "dê garantias" de que o património das espécies vegetais do jardim do Príncipe Real não fica "comprometido" com a requalificação em curso.
Além da moção apresentada pelo PSD e aprovada por unanimidade, os deputados municipais aprovaram mais uma moção e duas recomendações sobre o jardim do Príncipe Real, que dominou a discussão da Assembleia Municipal.
Na moção aprovada por unanimidade os deputados municipais exigem que a autarquia "forneça toda a informação discriminada sobre a situação fitossanitária de cada árvore abatida ou a abater no jardim".
Além da moção apresentada pelo PSD e aprovada por unanimidade, os deputados municipais aprovaram mais uma moção e duas recomendações sobre o jardim do Príncipe Real, que dominou a discussão da Assembleia Municipal.
Na moção aprovada por unanimidade os deputados municipais exigem que a autarquia "forneça toda a informação discriminada sobre a situação fitossanitária de cada árvore abatida ou a abater no jardim".
Principe Real: falta de respeito pelos cidadãos!
A questão mais relevante na intervenção da Câmara Municipal de Lisboa no Principe Real é o facto de a Câmara estar a intervir de forma agressiva sem respeitar o direito à informação dos cidadãos. Sem partilhar e sem envolver os moradores. Por isso se verifica tanta contestação. Sá Fernandes, como é habitual, tinha uma opinião quando estava na oposição e tem outra agora...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Depoimentos sobre Francisco Sá Carneiro
A não perder, o trabalho magnifico de recolha de depoimentos de personalidades que conviveram com Francisco Sá carneiro efectuado pelo Instituto Sá Carneiro. Documentos preciosos para quem quiser conhecer melhor a personalidade de um líder desaparecido prematuramente. Aqui.
Parabéns a Alexandre Relvas e à sua equipa pelo importante contributo para que o o PSD se reencontre.
Francisco Sá carneiro
“saber estar e romper a tempo, correr os riscos da adesão e da renuncia, pôr a sinceridade das posições acima dos jogos pessoais – isso é a politica que vale a pena: aventura lúcida da prossecução do bem comum na linha sinceramente tida como a mais adequada ao progresso dos Homens.”
Francisco Sá Carneiro
Francisco Sá Carneiro
Lisboa Positiva
Ganhou o projecto de continuidade da reconstrução do PSD no distrito de Lisboa. Venceu Carlos Carreiras. Mereceu porque soube construír um PSD mais ligado aos militantes, tolerante, solidário e inclusivo.
Agora teremos de demonstrar merecer a confiança. Não deixar que más práticas voltem a dominar.
Construír, qualificar, crescer!
Nota: A manchar os resultados, algumas tentativas desesperadas de condicionar o voto com recurso à manipulação e à mentira. Miserável.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
25 de Novembro
Se o 25 de Abril foi importante pois abriu o caminho para a democracia e liberdade, o 25 de Novembro foi fundamental porque assegurou o estabelecimento da democracia e a recuperação da liberdade.
Dois nomes claramente se destacam como responsáveis pela reposição da normalidade democrática em Portugal: Jaime Neves e Ramalho Eanes.
Obrigado!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Primeira reunião da Assembleia Municipal de Lisboa
Realizou-se hoje a primeira reunião da Assembleia Municipal de Lisboa. O PSD, que honrosamente lidero, afirmou-se como maior grupo representado na AML.
Uma reunião de que destacaria o sucesso que obtivemos na aprovação de duas importantes moções que foram iniciativa do PSD, a saber: defesa da reabertura da esquadra da PSP na Praça da Alegria e uma outra manifestando oposição à ampliação do Terminal de Contentores de Alcântara e concretização do negócio do prolongamento da concessão sem concurso público.
Da declaração política que fiz, destaco o seguinte:
Relativamente à consequência política da vontade expressa pelos Lisboetas: Os eleitores ditaram que o Partido Socialista não tivesse maioria na Assembleia Municipal de Lisboa.
Lisboa deu de uma forma clara aos partidos da oposição os votos maioritários nesta Assembleia.
Esta condição maioritária da oposição obriga, forçosamente, a uma adequação da postura do Executivo Municipal a esta realidade democrática.
Mas sobretudo o que a vontade expressa pelos lisboetas conferiu foi o poder efectivo para que a oposição exerça o seu mandato com a responsabilidade de moderar e intervir decisivamente no rumo do governo da cidade através de uma fiscalização efectiva.
Que fique claro! - Os lisboetas quiseram que a oposição tivesse maior relevo na Assembleia Municipal.
(...)
Enquanto eleitos, não duvide senhor presidente da câmara, senhores vereadores e senhores deputados, que desejamos igualmente o sucesso do governo de Lisboa no que isso significa de desenvolvimento da cidade e das condições de vida dos lisboetas.
Com a legitimidade do voto de confiança que obtivemos por parte dos lisboetas, exerceremos de forma firme o nosso mandato não abdicando de procurarmos sempre influenciar o governo da cidade e não esquecendo que, no conjunto, esta assembleia tem condições para influenciar decisivamente o rumo da cidade.
É para exercermos o mandato com sentido, com responsabilidade mas com firmeza na defesa da visão do PSD para o desenvolvimento de Lisboa que nos propormos dar início a este mandato.
Uma reunião de que destacaria o sucesso que obtivemos na aprovação de duas importantes moções que foram iniciativa do PSD, a saber: defesa da reabertura da esquadra da PSP na Praça da Alegria e uma outra manifestando oposição à ampliação do Terminal de Contentores de Alcântara e concretização do negócio do prolongamento da concessão sem concurso público.
Da declaração política que fiz, destaco o seguinte:
Relativamente à consequência política da vontade expressa pelos Lisboetas: Os eleitores ditaram que o Partido Socialista não tivesse maioria na Assembleia Municipal de Lisboa.
Lisboa deu de uma forma clara aos partidos da oposição os votos maioritários nesta Assembleia.
Esta condição maioritária da oposição obriga, forçosamente, a uma adequação da postura do Executivo Municipal a esta realidade democrática.
Mas sobretudo o que a vontade expressa pelos lisboetas conferiu foi o poder efectivo para que a oposição exerça o seu mandato com a responsabilidade de moderar e intervir decisivamente no rumo do governo da cidade através de uma fiscalização efectiva.
Que fique claro! - Os lisboetas quiseram que a oposição tivesse maior relevo na Assembleia Municipal.
(...)
Enquanto eleitos, não duvide senhor presidente da câmara, senhores vereadores e senhores deputados, que desejamos igualmente o sucesso do governo de Lisboa no que isso significa de desenvolvimento da cidade e das condições de vida dos lisboetas.
Com a legitimidade do voto de confiança que obtivemos por parte dos lisboetas, exerceremos de forma firme o nosso mandato não abdicando de procurarmos sempre influenciar o governo da cidade e não esquecendo que, no conjunto, esta assembleia tem condições para influenciar decisivamente o rumo da cidade.
É para exercermos o mandato com sentido, com responsabilidade mas com firmeza na defesa da visão do PSD para o desenvolvimento de Lisboa que nos propormos dar início a este mandato.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Dias do Mar
Hoje parece que é o dia nacional do Mar. Digo "parece" porque há pouca gente a dar por isso. Acresce que comemorar o dia do mar nesta altura do ano só para que não se comemore junto dele, pois só com muita sorte (e este ano não é seguramente) é que o dia está convidativo para "conviver" com o Mar...
De resto, do que pesquisei, só mesmo a "Estrtutura de Missão para os Assuntos do Mar" é que tem uma vaga ideia de ser o dia nacional comemorativo do Mar. Digo "vaga ideia" porque assim mesmo, o único programa comemorativo que está publicado é relativo ao ano de 2008...
Francamente gostava de saber quem se lembrou de escolher este dia, nesta época do ano para comemorar o mar. E também gostava de saber porque não se fez coincidir a comemoração deste dia com o Dia Europeu do Mar que se comemora a 20 de Maio, ou com o Dia Mundial do Mar que se comemora a 25 de Setembro, ou mesmo com o Dia Mundial dos Oceanos que se comemora a 8 de Junho. Talvez houvesse mais gente a dar por isso e talvez fosse possível comemora-lo com actividades marítimas como compete...
De resto, do que pesquisei, só mesmo a "Estrtutura de Missão para os Assuntos do Mar" é que tem uma vaga ideia de ser o dia nacional comemorativo do Mar. Digo "vaga ideia" porque assim mesmo, o único programa comemorativo que está publicado é relativo ao ano de 2008...
Francamente gostava de saber quem se lembrou de escolher este dia, nesta época do ano para comemorar o mar. E também gostava de saber porque não se fez coincidir a comemoração deste dia com o Dia Europeu do Mar que se comemora a 20 de Maio, ou com o Dia Mundial do Mar que se comemora a 25 de Setembro, ou mesmo com o Dia Mundial dos Oceanos que se comemora a 8 de Junho. Talvez houvesse mais gente a dar por isso e talvez fosse possível comemora-lo com actividades marítimas como compete...
O desporto de que ninguém fala...
domingo, 15 de novembro de 2009
Concessão do Terminal de Contentores de Alcântara em discussão
O Instituto Francisco Sá Carneiro promove a discussão sobre temas da actualidade. Aqui fica um dos temas em discussão.
O contrato de concessão do Terminal de Contentores de Alcântara tem muito que se lhe diga. Fica aqui o desafio para que comente. Aqui.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Liderança da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa na imprensa
António Prôa é novo líder da bancada laranja na AML
Sol - 11 de Nov de 2009
«O que importa agora é trabalharmos todos juntos com serenidade e eficácia por Lisboa», disse Pedro Santana Lopes em declarações ao SOL, desvalorizando o ...
Prôa lidera PSD na Assembleia Municipal de Lisboa
Expresso - 11 de Nov de 2009
Manuel Falcão, candidato que tinha o apoio de Pedro Santana Lopes, disputou quase até ao fim a chefia dos deputados municipais sociais-democratas. ...
Lisboa: António Prôa eleito líder da bancada do PSD
Diário Digital - 11 de Nov de 2009
António Prôa foi hoje eleito líder da bancada social-democrata na Assembleia Municipal de Lisboa, derrotando o cabeça-de-lista do PSD àquele órgão, ...
Sol - 11 de Nov de 2009
«O que importa agora é trabalharmos todos juntos com serenidade e eficácia por Lisboa», disse Pedro Santana Lopes em declarações ao SOL, desvalorizando o ...
Prôa lidera PSD na Assembleia Municipal de Lisboa
Expresso - 11 de Nov de 2009
Manuel Falcão, candidato que tinha o apoio de Pedro Santana Lopes, disputou quase até ao fim a chefia dos deputados municipais sociais-democratas. ...
Lisboa: António Prôa eleito líder da bancada do PSD
Diário Digital - 11 de Nov de 2009
António Prôa foi hoje eleito líder da bancada social-democrata na Assembleia Municipal de Lisboa, derrotando o cabeça-de-lista do PSD àquele órgão, ...
Liderança da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa
O processo eleitoral para escolher a Direcção do Grupo de Lista do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa está concluído. Duas listas em confronto: uma encabeçada por mim próprio e em alternativa uma outra encabeçada por Manuel Falcão. Venceu a primeira: 22-16.
Eram duas candidaturas com géneses e propósitos distintos e claramente afirmados. Os deputados municipais do PSD escolheram. Tudo esclarecido. Definida a liderança, todos serão chamados a assumir as suas responsabilidades e a participar enquanto eleitos.
Agora é tempo de concentrar o esforço na defesa dos interesses da cidade e dos lisboetas.
Na Assembleia Municipal de Lisboa, por vontade dos lisboetas, o partido socialista não obteve maioria absoluta. O PSD assumirá a sua responsabilidade de fiscalizar e de corrigir, sempre que considere necessário, a acção da câmara municipal. Será uma oposição atenta e construtiva.
O PSD procurará afirmar-se na assembleia municipal enquanto alternativa na cidade de Lisboa e desenvolverá a sua acção baseada na articulação com as estruturas do PSD e com os demais eleitos no respeito das respectivas autonomias.
Eram duas candidaturas com géneses e propósitos distintos e claramente afirmados. Os deputados municipais do PSD escolheram. Tudo esclarecido. Definida a liderança, todos serão chamados a assumir as suas responsabilidades e a participar enquanto eleitos.
Agora é tempo de concentrar o esforço na defesa dos interesses da cidade e dos lisboetas.
Na Assembleia Municipal de Lisboa, por vontade dos lisboetas, o partido socialista não obteve maioria absoluta. O PSD assumirá a sua responsabilidade de fiscalizar e de corrigir, sempre que considere necessário, a acção da câmara municipal. Será uma oposição atenta e construtiva.
O PSD procurará afirmar-se na assembleia municipal enquanto alternativa na cidade de Lisboa e desenvolverá a sua acção baseada na articulação com as estruturas do PSD e com os demais eleitos no respeito das respectivas autonomias.
Razões da candidatura à liderança do Grupo de Lista do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa
Decidi candidatar-me à liderança do Grupo de Lista do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa.
A reflexão que me conduziu a encarar este desafio teve em conta a experiência e o conhecimento que adquiri, com muitos de vós, ao longo de um percurso de trabalho autárquico desenvolvido em Lisboa, na oposição e com responsabilidades executivas, primeiro numa junta de freguesia, depois na assembleia municipal e, também, na câmara municipal. Mas foi o gosto pelas coisas de Lisboa, e a vontade em defender as posições do PSD sobre as políticas para a cidade, que determinaram o meu propósito de estar na frente da oposição à maioria socialista em Lisboa.
Acresce a esta disponibilidade e vontade pessoal, o conhecimento e bom relacionamento com os meus colegas deputados municipais, com quem, na grande maioria, além do conhecimento pessoal e político, partilhei objectivos, projectos e responsabilidades autárquicas. Confirmei, assim, a viabilidade de poder formar uma equipa politicamente eficaz. É que, sendo este um trabalho que deve ser desenvolvido em equipa, não faria sentido assumir responsabilidades sem conhecer bem os meus pares.
Tomei esta decisão após ter recebido o incentivo de muitos presidentes de Junta de Freguesia e demais deputados eleitos e depois de ter auscultado a opinião das estruturas com competência na coordenação autárquica – Secções e Comissão Política Distrital. Sendo eleito pelo PSD, para mim não faria qualquer sentido assumir responsabilidades de representação do meu Partido sem sentir a confiança das estruturas partidárias que propuseram a lista candidata à assembleia municipal.
No quadro dos resultados eleitorais, e devido, em grande parte, ao magnífico resultado que o PSD obteve nas assembleias de freguesia, será, na assembleia municipal, que residirá o espaço de oposição que pode condicionar o partido socialista na gestão da cidade. Temos de garantir que será o PSD a liderar a oposição na assembleia municipal.
Encaro esta tarefa com a responsabilidade de representar e defender os pontos de vista do PSD, o seu programa e as propostas que apresenta para a cidade, bem como o trabalho desenvolvido pelos autarcas eleitos e que assumiram funções nas juntas e assembleias de freguesia, bem como na câmara e assembleia municipal. O nosso papel enquanto representantes do PSD vai muito para além de nos representarmos no presente. Somos herdeiros do trabalho que outros, no passado, fizeram em Lisboa, em nome do PSD, e temos a obrigação de prepararmos o futuro para que o PSD volte a liderar os destinos de Lisboa.
Candidato-me pois, à liderança do Grupo de Lista do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa, com a convicção de que reunirei uma equipa com condições de experiência, conhecimento, articulação, confiança e determinação para fazer oposição na assembleia municipal, representando o PSD na defesa do seu programa, das suas propostas e do interesse da cidade e dos lisboetas.
A reflexão que me conduziu a encarar este desafio teve em conta a experiência e o conhecimento que adquiri, com muitos de vós, ao longo de um percurso de trabalho autárquico desenvolvido em Lisboa, na oposição e com responsabilidades executivas, primeiro numa junta de freguesia, depois na assembleia municipal e, também, na câmara municipal. Mas foi o gosto pelas coisas de Lisboa, e a vontade em defender as posições do PSD sobre as políticas para a cidade, que determinaram o meu propósito de estar na frente da oposição à maioria socialista em Lisboa.
Acresce a esta disponibilidade e vontade pessoal, o conhecimento e bom relacionamento com os meus colegas deputados municipais, com quem, na grande maioria, além do conhecimento pessoal e político, partilhei objectivos, projectos e responsabilidades autárquicas. Confirmei, assim, a viabilidade de poder formar uma equipa politicamente eficaz. É que, sendo este um trabalho que deve ser desenvolvido em equipa, não faria sentido assumir responsabilidades sem conhecer bem os meus pares.
Tomei esta decisão após ter recebido o incentivo de muitos presidentes de Junta de Freguesia e demais deputados eleitos e depois de ter auscultado a opinião das estruturas com competência na coordenação autárquica – Secções e Comissão Política Distrital. Sendo eleito pelo PSD, para mim não faria qualquer sentido assumir responsabilidades de representação do meu Partido sem sentir a confiança das estruturas partidárias que propuseram a lista candidata à assembleia municipal.
No quadro dos resultados eleitorais, e devido, em grande parte, ao magnífico resultado que o PSD obteve nas assembleias de freguesia, será, na assembleia municipal, que residirá o espaço de oposição que pode condicionar o partido socialista na gestão da cidade. Temos de garantir que será o PSD a liderar a oposição na assembleia municipal.
Encaro esta tarefa com a responsabilidade de representar e defender os pontos de vista do PSD, o seu programa e as propostas que apresenta para a cidade, bem como o trabalho desenvolvido pelos autarcas eleitos e que assumiram funções nas juntas e assembleias de freguesia, bem como na câmara e assembleia municipal. O nosso papel enquanto representantes do PSD vai muito para além de nos representarmos no presente. Somos herdeiros do trabalho que outros, no passado, fizeram em Lisboa, em nome do PSD, e temos a obrigação de prepararmos o futuro para que o PSD volte a liderar os destinos de Lisboa.
Candidato-me pois, à liderança do Grupo de Lista do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa, com a convicção de que reunirei uma equipa com condições de experiência, conhecimento, articulação, confiança e determinação para fazer oposição na assembleia municipal, representando o PSD na defesa do seu programa, das suas propostas e do interesse da cidade e dos lisboetas.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Receitas dos municípios dependentes da actividade imobiliária
Passadas que estão as eleições autárquicas, era importante que os partidos reflectissem serenamente e agissem relativamente à pressão das operações urbanísticas nas finanças locais. O caminho deve ser o de diminuir essa dependência.
O jornal Público apresenta hoje um bom trabalho sobre a situação actual que vale a pena ter em atenção:
Classificando como imobiliário as verbas de IMI e de IMT e as taxas de loteamentos e obras, o documento conclui que os municípios da Grande Lisboa são claramente mais dependentes destes recursos. Quatro deles - Cascais (62%), Loures, Sesimbra e Odivelas - têm mesmo mais de metade das suas receitas de 2007 nesta origem. No plano oposto, o Sardoal não vai além dos seis por cento, seguido por Vila Nova da Barquinha e Chamusca, com oito. A Grande Lisboa dependia no exercício de 2007 em 46% das receitas do imobiliário, seguida pela Península de Setúbal, com 45, o Oeste com 33, a Lezíria, com 26, e o Médio Tejo, com 21.
O jornal Público apresenta hoje um bom trabalho sobre a situação actual que vale a pena ter em atenção:
Classificando como imobiliário as verbas de IMI e de IMT e as taxas de loteamentos e obras, o documento conclui que os municípios da Grande Lisboa são claramente mais dependentes destes recursos. Quatro deles - Cascais (62%), Loures, Sesimbra e Odivelas - têm mesmo mais de metade das suas receitas de 2007 nesta origem. No plano oposto, o Sardoal não vai além dos seis por cento, seguido por Vila Nova da Barquinha e Chamusca, com oito. A Grande Lisboa dependia no exercício de 2007 em 46% das receitas do imobiliário, seguida pela Península de Setúbal, com 45, o Oeste com 33, a Lezíria, com 26, e o Médio Tejo, com 21.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Instituto Sá carneiro retoma discussão de temas da Política Nacional
Num período da vida partidária em que muitos reclamam a discussão interna e a clarificação de ideias e propostas, o Instituto Sá Carneiro, liderado (e bem) por Alexandre Relvas, retoma o seu papel de catalizador da reflexão no PSD, procurando colher a opinião da sociedade.
Vale a pena visitar o site do instituto aqui.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Por Lisboa, em nome do PSD
Hoje, às 17h, vou tomar posse como deputado na Assembleia Municipal de Lisboa eleito pelo PSD. Regresso a uma casa por onde já passei e que conheço bem. Com a cidade e os lisboetas como preocupação central, serei intransigente na defesa dos pontos de vista do PSD que quero cultivar e partilhar com quem devo lealdade: o PSD e os seus autarcas eleitos. Por Lisboa, em nome do PSD! É esse o meu compromisso.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Poder podia, mas não era a mesma coisa...
O PSD-Lisboa podia viver sem coordenar a acção política do seu grupo de lista na Assembleia Municipal de Lisboa?
Poder podia, mas não era a mesma coisa...
Poder podia, mas não era a mesma coisa...
domingo, 25 de outubro de 2009
PSD de Lisboa e a acção política na Assembleia Municipal de Lisboa
Ao contrário do que se pretende fazer querer, é precisamente a prioridade a uma acção política com identidade social-democrata que está no centro da preocupação das estruturas do PSD de Lisboa que decidiram, ouvidos os eleitos, assegurar que o PSD na Assembleia Municipal de Lisboa terá a sua actividade articulada pelas estruturas do partido e com os seus eleitos.
A Comissão Política Distrital de Lisboa do PSD e as Secções de Lisboa são as únicas entidades com legitimidade para coordenarem e determinarem a acção política dos eleitos do PSD nos órgãos autárquicos de Lisboa. Em todos. Sem excepção! Foi isso que já fizeram.
Ignorar a vontade já manifestada pelas estruturas do PSD, pelos eleitos do partido na lista para a assembleia municipal e pelos presidentes das juntas de freguesia do PSD é desrespeitar os fundamentos da organização do partido, as suas estruturas, os seus militantes, o seu passado e o seu futuro.
No nosso sistema político a acção política não é um conceito independente dos partidos. São os partidos que a determinam e os seus militantes que a protagonizam. Abdicar deste princípio é colocar em causa a razão de ser da existência dos partidos, dos seus órgãos e dos seus militantes.
O bom senso deve conduzir a respeitar a vontade manifestada pelas estruturas do PSD de Lisboa e pela grande maioria dos eleitos do PSD em relação à coordenação da acção política do PSD na AML.
A Comissão Política Distrital de Lisboa do PSD e as Secções de Lisboa são as únicas entidades com legitimidade para coordenarem e determinarem a acção política dos eleitos do PSD nos órgãos autárquicos de Lisboa. Em todos. Sem excepção! Foi isso que já fizeram.
Ignorar a vontade já manifestada pelas estruturas do PSD, pelos eleitos do partido na lista para a assembleia municipal e pelos presidentes das juntas de freguesia do PSD é desrespeitar os fundamentos da organização do partido, as suas estruturas, os seus militantes, o seu passado e o seu futuro.
No nosso sistema político a acção política não é um conceito independente dos partidos. São os partidos que a determinam e os seus militantes que a protagonizam. Abdicar deste princípio é colocar em causa a razão de ser da existência dos partidos, dos seus órgãos e dos seus militantes.
O bom senso deve conduzir a respeitar a vontade manifestada pelas estruturas do PSD de Lisboa e pela grande maioria dos eleitos do PSD em relação à coordenação da acção política do PSD na AML.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
A propósito do ódio na Biblia...
A Biblia é algo bem mais complexo do que um simples suporte promocional de um livro! Aqui fica um texto de que gosto particularmente sobre o Amor:
"Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará.
As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar.
Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Actualmente permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Mas a maior delas é o amor."
1ª Epístola de São Paulo aos Coríntios, Cap. 13
"Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará.
As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar.
Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Actualmente permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Mas a maior delas é o amor."
1ª Epístola de São Paulo aos Coríntios, Cap. 13
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Começam as chuvas, chegam as inundações
É uma sina... Assim que caem as primeiras chuvas em Lisboa, verificam-se inundações um pouco por toda a cidade. A manhã de hoje não foi excepção.
Mas porque sucede recorrentemente esta situação de inundações em Lisboa?
Há razões estruturais e conjunturais. Por um lado, esta situação deve-se ao facto de na cidade de Lisboa haver locais densamente edificados onde não devia haver qualquer contrução (leitos de cheia de antigas ribeiras ou zonas de acentuado declive). Outra questão estrutural tem que ver com o excesso de impermeabilização da superficie da cidade que impede a infiltração da água, promovendo a escorrência superficial, criando zonas torrenciais. Por outro lado, a crescente urbanização nem sempre foi acompanhada de um adequado planeamento e concretização da rede de saneamento correctamente dimensionada. Finalmente a deficiente manutenção da rede de esgotos, nomeadamente em relação à sua limpeza atempada.
Se alguns motivos para as inundações são de ordem estrutural e de dificil solução, outros são de fácil resolução. Nomeadamente, não se compreende que apesar das previsões meteorológicas, a câmara municipal não proceda à atempada fiscalização e limpeza da rede de esgotos.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Revogação do contrato de concessão do terminal de contentores de Alcântara
Foi pena que Helena Roseta não se tivesse lembrado desta sua preocupação nas condições do o acordo com o PS para participar na lista da CML...
Assim mesmo, é oportuna a iniciativa de Helena Roseta de apelar aos deputados para que revoguem o decreto-lei que autoriza a prorrogação do contrato de concessão da exploração do terminal de contentores de Alcântara à empresa LISCONT detida pela Mota-Engil por mais 27 anos e sem concurso público.
De facto, este negócio que tantas vantagens garante á LISCONT, lesa os interesses da cidade de Lisboa e lesa gravemente os interesses do estado.
Na legislatura anterior, milhares de cidadãos se opuseram à decisão do Governo em ampliar para o triplo o terminal de contentores de Alcântara, recorrendo ao um contrato com a LISCONT sem recurso a concurso público. Também os deputados, por iniciativa do PSD, tentaram a revogação da decisão. No entanto todos os esforços esbarraram na parede da arrogância e dos interesses da maioria absoluta do partido socialista.
Talvez agora, a recente humildade democrática resultante da perda da maioria absoluta do PS possa facilitar o bom senso. Talvez a cidade de Lisboa e o estado fiquem a ganhar...
Um Estado preguiçoso e hipócrita
Na semana que passou ficámos a saber, assim, sem discussão, que os circos deixarão de poder apresentar animais na sua actividade.
A portaria 1226/2009 que proíbe a actuação em circo de animais é apresentada pelo Instituto de Conservação da Natureza como um instrumento de promoção da saúde pública bem como de segurança.
De forma hipócrita, o estado refugia-se em argumentação falsa para esconder uma cedência ao pequeno lóbi da associação Animal que a pretexto da defesa dos animais, vem actuando de forma radical e fundamentalista, agredindo todos aqueles que não concordam com o que defendem.
Mas mesmo admitindo que as preocupações são a segurança e a saúde pública, então esta atitude é a total demissão do papel fiscalizador do estado e assunção da incapacidade de verificar a aplicação de regras que salvaguardem o interesse público sem utilizar a proibição que é sempre a arma dos preguçosos.
Agora foram os animais no circo, depois serão as corridas de toiros, de seguida será a caça, a pesca, os desportos hípicos, a posse de animais em casa...
É possível compatibilizar o respeito pelos animais com o respeito pela tradição, cultura e identidade nacional. Atitudes fundamentalistas revelam sempre pouca inteligência.
Já agora, gostaria de ser esclarecido sobre qual a opinião da associação Animal sobre a apresentação da águia Vitória no estádio da Luz e se a portaria também inibe o Benfica de a apresentar. Se ainda não, quando se prevê a respectiva proibição?...
A portaria 1226/2009 que proíbe a actuação em circo de animais é apresentada pelo Instituto de Conservação da Natureza como um instrumento de promoção da saúde pública bem como de segurança.
De forma hipócrita, o estado refugia-se em argumentação falsa para esconder uma cedência ao pequeno lóbi da associação Animal que a pretexto da defesa dos animais, vem actuando de forma radical e fundamentalista, agredindo todos aqueles que não concordam com o que defendem.
Mas mesmo admitindo que as preocupações são a segurança e a saúde pública, então esta atitude é a total demissão do papel fiscalizador do estado e assunção da incapacidade de verificar a aplicação de regras que salvaguardem o interesse público sem utilizar a proibição que é sempre a arma dos preguçosos.
Agora foram os animais no circo, depois serão as corridas de toiros, de seguida será a caça, a pesca, os desportos hípicos, a posse de animais em casa...
É possível compatibilizar o respeito pelos animais com o respeito pela tradição, cultura e identidade nacional. Atitudes fundamentalistas revelam sempre pouca inteligência.
Já agora, gostaria de ser esclarecido sobre qual a opinião da associação Animal sobre a apresentação da águia Vitória no estádio da Luz e se a portaria também inibe o Benfica de a apresentar. Se ainda não, quando se prevê a respectiva proibição?...
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O PSD perdeu ou ganhou? Nem uma coisa nem outra...
Vale a pena fazer apenas uma pequena nota sobre os critérios de avaliação dos resultados eleitorais autárquicos: São eleições locais. São 308 eleições locais onde, mesmo nos concelhos mais urbanos, a avaliação é muito mais local que nacional. O melhor exemplo disso mesmo está no concelho de Lisboa onde há 15 dias atrás, nas eleições legislativas, a soma de votos do PSD e do CDS daria uma folgada vitória à coligação... Outro exemplo é o de Faro onde o PSD perdeu as legislativas e conquistou a câmara. Por outro lado, tratando-se de eleições locais, conta mais a implantação local do que o somatório nacional de votos. Ou seja, é mais relevante a implantação no território do que a concentração do número de votos.
O PSD não começou do zero absoluto. Aliás, começou bem acima: em 2005 o PSD teve o melhor resultado em 2005 com a conquista de 157 presidências de câmara de um total de 308. Foi esse, portanto, o ponto de partida.
Outro critério para efectuar o balanço, mais subjectivo, são as expectativas geradas. Neste aspecto, não pretendento ser exaustivo, refiro apenas Faro e Lisboa.
Por fim, um outro factor prende-se com as condições políticas do partido no momento. Neste caso, a situação era (e é) de profunda divisão interna com situações lamentáveis de uma parte do partido a desejar a derrota da outra e de desânimo perante a dura derrota eleitoral sofrida nas eleições legislativas.
É nestas circunstâncias que a avaliação dos resultados eleitorais deve ser efectuada. Temos pois uma diminuição significativa do número de presidências de câmara. De 157 o PSD passou para 139 presidências. No entanto continua a deter a maioria das câmaras e continuará, em consequência, a presidir á Associação Nacional dos Municípios. Vale a pena referir ainda que o PSD detinha, e continua a deter, a maioria das presidências de juntas de freguesia.
Relativamente à conquista das duas capitais de distrito referidas, acabou por vencer em Faro, não reconquistando Lisboa.
Sucede que, além da conquista de Faro e também de Felgueiras, em geral o PSD perdeu e em autarquias com particular significado como são os exemplos de Leiria, Trofa e Figueira da Foz.
Perante estes factos, o PSD perdeu ou ganhou? Na minha opinião, nem uma coisa nem outra. O problema é que o PSD, nas circunstâncias de um PS supostamente desgastado, tinha a obrigação de ganhar e isso também não se verificou. Nessa medida o PSD acabou mais fragilizado.
O PSD não começou do zero absoluto. Aliás, começou bem acima: em 2005 o PSD teve o melhor resultado em 2005 com a conquista de 157 presidências de câmara de um total de 308. Foi esse, portanto, o ponto de partida.
Outro critério para efectuar o balanço, mais subjectivo, são as expectativas geradas. Neste aspecto, não pretendento ser exaustivo, refiro apenas Faro e Lisboa.
Por fim, um outro factor prende-se com as condições políticas do partido no momento. Neste caso, a situação era (e é) de profunda divisão interna com situações lamentáveis de uma parte do partido a desejar a derrota da outra e de desânimo perante a dura derrota eleitoral sofrida nas eleições legislativas.
É nestas circunstâncias que a avaliação dos resultados eleitorais deve ser efectuada. Temos pois uma diminuição significativa do número de presidências de câmara. De 157 o PSD passou para 139 presidências. No entanto continua a deter a maioria das câmaras e continuará, em consequência, a presidir á Associação Nacional dos Municípios. Vale a pena referir ainda que o PSD detinha, e continua a deter, a maioria das presidências de juntas de freguesia.
Relativamente à conquista das duas capitais de distrito referidas, acabou por vencer em Faro, não reconquistando Lisboa.
Sucede que, além da conquista de Faro e também de Felgueiras, em geral o PSD perdeu e em autarquias com particular significado como são os exemplos de Leiria, Trofa e Figueira da Foz.
Perante estes factos, o PSD perdeu ou ganhou? Na minha opinião, nem uma coisa nem outra. O problema é que o PSD, nas circunstâncias de um PS supostamente desgastado, tinha a obrigação de ganhar e isso também não se verificou. Nessa medida o PSD acabou mais fragilizado.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Para além de Lisboa
Na ressaca das eleições, aqui deixo nota das alterações que não me deixam indiferentes. Os critérios são uns mais de carácter pessoal, outros de carácter político. Não pretendo ser exaustivo. São apenas notas pessoais.
As conquistas:
Faro - Macário Correia
Fiquei muito satisfeito com a sua vitória. Trabalhei com ele já lá vai um par de anos. Era então candidato à câmara de Lisboa e eu candidato à assembleia municipal. Foi uma campanha difícil, perspectivas pouco animadoras, mas um exemplo de empenho e de profissionalismo. Sei que assim se mantém e dessa atitude colhe os frutos. Faro e o Algarve vão ganhar com Macário.
Felgueiras - José Inácio Ribeiro
Não conheço o candidato mas foi uma vitória significativa que conta para a credibilidade e saúde da democracia.
Confirmações:
Porto - Rui Rio
Num contexto político adverso, Rui Rio consegue, não só vencer, como aumentar a vantagem eleitoral no seu terceiro mandato. É actualmente o autarca modelo do PSD, mas poderá, querendo, ocupar outras responsabilidades...
Sintra - Fernando Seara
Depois de ter ganho sem esperar a câmara de Sintra numa coligação que tive a honra de subscrever, tem vindo a demonstrar ser um excelente autarca. Poderia ter sido candidato a outras autarquias mas optou por manter-se em Sintra. Veremos se continuará a dar o seu contributo autárquico no futuro noutro concelho...
Marco de Canavezes - Manuel Moreira
Mais uma vitória que contribui para a saúde da democracia. Conheci Manuel Moreira quando este era governador civil do Porto. Sempre admirei a sua disponibilidade e a forma intensa como procurava ser a voz do governo no distrito, mas também do distrito junto do governo.
Vila Real de Santo antónio - Luís Gomes
Um caso de uma autarquia conquistada pelo esforço e empenho do candidato que tem efectuado um trabalho notável.
Derrotas:
Barcelos - Fernando Reis
Fiquei surpreendido com a derrota de um (quase) dinossauro do poder local. Quem está no poder, normalmente não o perde...
Figueira da Foz - Duarte Silva
Este concelho que teve o simbolismo da vitória de Santana Lopes é agora perdido para o PS. Um dos casos em que as guerras do PSD têm consequências graves.
Leiria - Isabel Damasceno
Num concelho sempre social democrata, esta derrota é pesada para a direcção do partido e é mais uma consequência das divisões internas.
Tavira - Rui Amaro
A perda de Tavira parece ter sido o custo da conquista de Faro. Siginifica que Tavira tinha sido uma conquista de Macário Correia ou algo terá corrido mal?
Trofa - Bernardino Vasconcelos
Um concelho recente onde o PSD venceu sempre foi agora perdido para o PS. Era além disso uma secção onde o PSD tinha muitos militantes. Suspeito que essa influência agora diminua...
Desilusões:
Odivelas - Hernani Carvalho
Era a minha maior expectativa de se conquistar um concelho na Área Metropolitana de Lisboa. O candidato trazia arejamento à política local, a divisão no PS fazia antever um resultado positivo mas a lista de dissidentes socialistas não foi aceite pelo tribunal. Afinal não se conseguiu.
Oeiras - Isabel Meireles
Admito que a expectativa não fosse de vitória, mas depois da recusa do candidato local, a imposição de uma candidata pela direcção nacional trazia o peso da responsabilidade. O PSD acabou relegado para um marginal terceiro lugar. A irrelevância do PSD pode trazer custos no futuro.
Lisboa - Pedro Santana Lopes
O resultado deixou-me muito irritado. Podiamos ter ganho... Mas a reflexão fica para depois e para outro forum.
Braga - Ricardo Rio
Apontada como a grande aposta da direcção do partido, a derrota de Ricardo Rio foi para mim uma surpresa. Sabia do seu empenho e do notável trabalho de preparação efectuado. Era um bom exemplo da construção de um projecto sólido que esbarrou numa conjuntura política desfavorável. Foi uma derrota ingrata.
Outros casos notáveis:
Beja
A CDU perdeu para o PS a câmara alentejana mais importante que detinha desde o 25 de Abril. Uma derrota que vale também pelo simbolismo da decadência do comunismo no Alentejo.
Marinha grande
A CDU perde o bastião comunista num distrito laranja. O PCP é claramente um partido de implantação apenas regional.
As conquistas:
Faro - Macário Correia
Fiquei muito satisfeito com a sua vitória. Trabalhei com ele já lá vai um par de anos. Era então candidato à câmara de Lisboa e eu candidato à assembleia municipal. Foi uma campanha difícil, perspectivas pouco animadoras, mas um exemplo de empenho e de profissionalismo. Sei que assim se mantém e dessa atitude colhe os frutos. Faro e o Algarve vão ganhar com Macário.
Felgueiras - José Inácio Ribeiro
Não conheço o candidato mas foi uma vitória significativa que conta para a credibilidade e saúde da democracia.
Confirmações:
Porto - Rui Rio
Num contexto político adverso, Rui Rio consegue, não só vencer, como aumentar a vantagem eleitoral no seu terceiro mandato. É actualmente o autarca modelo do PSD, mas poderá, querendo, ocupar outras responsabilidades...
Sintra - Fernando Seara
Depois de ter ganho sem esperar a câmara de Sintra numa coligação que tive a honra de subscrever, tem vindo a demonstrar ser um excelente autarca. Poderia ter sido candidato a outras autarquias mas optou por manter-se em Sintra. Veremos se continuará a dar o seu contributo autárquico no futuro noutro concelho...
Marco de Canavezes - Manuel Moreira
Mais uma vitória que contribui para a saúde da democracia. Conheci Manuel Moreira quando este era governador civil do Porto. Sempre admirei a sua disponibilidade e a forma intensa como procurava ser a voz do governo no distrito, mas também do distrito junto do governo.
Vila Real de Santo antónio - Luís Gomes
Um caso de uma autarquia conquistada pelo esforço e empenho do candidato que tem efectuado um trabalho notável.
Derrotas:
Barcelos - Fernando Reis
Fiquei surpreendido com a derrota de um (quase) dinossauro do poder local. Quem está no poder, normalmente não o perde...
Figueira da Foz - Duarte Silva
Este concelho que teve o simbolismo da vitória de Santana Lopes é agora perdido para o PS. Um dos casos em que as guerras do PSD têm consequências graves.
Leiria - Isabel Damasceno
Num concelho sempre social democrata, esta derrota é pesada para a direcção do partido e é mais uma consequência das divisões internas.
Tavira - Rui Amaro
A perda de Tavira parece ter sido o custo da conquista de Faro. Siginifica que Tavira tinha sido uma conquista de Macário Correia ou algo terá corrido mal?
Trofa - Bernardino Vasconcelos
Um concelho recente onde o PSD venceu sempre foi agora perdido para o PS. Era além disso uma secção onde o PSD tinha muitos militantes. Suspeito que essa influência agora diminua...
Desilusões:
Odivelas - Hernani Carvalho
Era a minha maior expectativa de se conquistar um concelho na Área Metropolitana de Lisboa. O candidato trazia arejamento à política local, a divisão no PS fazia antever um resultado positivo mas a lista de dissidentes socialistas não foi aceite pelo tribunal. Afinal não se conseguiu.
Oeiras - Isabel Meireles
Admito que a expectativa não fosse de vitória, mas depois da recusa do candidato local, a imposição de uma candidata pela direcção nacional trazia o peso da responsabilidade. O PSD acabou relegado para um marginal terceiro lugar. A irrelevância do PSD pode trazer custos no futuro.
Lisboa - Pedro Santana Lopes
O resultado deixou-me muito irritado. Podiamos ter ganho... Mas a reflexão fica para depois e para outro forum.
Braga - Ricardo Rio
Apontada como a grande aposta da direcção do partido, a derrota de Ricardo Rio foi para mim uma surpresa. Sabia do seu empenho e do notável trabalho de preparação efectuado. Era um bom exemplo da construção de um projecto sólido que esbarrou numa conjuntura política desfavorável. Foi uma derrota ingrata.
Outros casos notáveis:
Beja
A CDU perdeu para o PS a câmara alentejana mais importante que detinha desde o 25 de Abril. Uma derrota que vale também pelo simbolismo da decadência do comunismo no Alentejo.
Marinha grande
A CDU perde o bastião comunista num distrito laranja. O PCP é claramente um partido de implantação apenas regional.
domingo, 11 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Campanha no Alto do Pina
De tarde no Alto do Pina.
No Alto do Pina a candidatura local também se mobilizou para concretizar uma presença efectiva da coligação Lisboa com sentido.
Fernando Braamcamp - candidato a presidente da juntadefreguesia e actual presidente manteve contacto com a população numa arruada muito animada.
Também aqui vim dar o meu contributo.
Vai correr bem!
Em campanha em Nossa Senhora de Fátima
Manhã em Nossa Senhora de Fátima.
Para além da campanha que decorria em Lisboa, foi feito um esforço para complementar para fazer chegar a mensagem da coligação Lisboa com Sentido.
Por iniciativa da candidatura local e com meios totalmente próprios, Idalina Flora - a candiada a presidente da junta de freguesia de Nossa Senhora de Fátima e actual presidente esteve na rua em contacto com os seus fregueses. Com gosto participei neste esforço tão genuino.
Estou certo que o empenho terá recompensa no dia 11.
Com as freguesias, entre as pessoas
Passado que foi o período de apresentação das grandes propostas, das questões de estratégia para o futuro da cidade e da apresentação do programa, agora o tempo é de fazer campanha nas freguesias, indo ao encontro das pessoas.
O PSD em Lisboa tem o inédito privilégio de estar numa campanha autárquica quando detém a presidência de 33 das 53 juntas de freguesia de Lisboa. Com o potencial de implantação no terreno e de reconhecimento do trabalho efectuado pelos autarcas do PSD, torna-se obrigatório não o desperdiçar.
Nestes últimos dias de campanha os candidatos e as estruturas do partido têm de ser mobilizados e envolvidos para irem ao encontro das pessoas. O tempo é de percorrer a cidade de uma ponta à outra.
Lisboa pecisa de voltar a ter um sentido. Isso só será possível com o envolvimento e contributo de todos.
O PSD em Lisboa tem o inédito privilégio de estar numa campanha autárquica quando detém a presidência de 33 das 53 juntas de freguesia de Lisboa. Com o potencial de implantação no terreno e de reconhecimento do trabalho efectuado pelos autarcas do PSD, torna-se obrigatório não o desperdiçar.
Nestes últimos dias de campanha os candidatos e as estruturas do partido têm de ser mobilizados e envolvidos para irem ao encontro das pessoas. O tempo é de percorrer a cidade de uma ponta à outra.
Lisboa pecisa de voltar a ter um sentido. Isso só será possível com o envolvimento e contributo de todos.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Um exemplo
Jorge Roque da Cunha em campanha
Hoje tive a oportunidade de passar, ainda que por pouco tempo, na Amadora para acompanhar a campanha do PSD local à autarquia. Tive a oportunidade de confirmar uma convicção: Por vezes, onde as coisas são mais difíceis, o empenho e genuinidade são maiores.
Excelente o exemplo de entrega e determinação do candidato do PSD à câmara municipal - Jorge Roque da Cunha. Um trabalho diário na rua, com as pessoas e acompanhado por uma equipa motivada.
Valeu a pena comungar do espirito de militância dos candidatos da Amadora. Pena que nem sempre este ambiente se verifique...
Mas quanto às propostas, vale a pena consultar aqui.
Domingo nas feiras
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
5 de Outubro de 1143
Comemora-se hoje 0 866º aniversário do Tratado de Zamora, assinado a 5 de Outubro de 1143, numa conferência entre o nosso primeiro rei D. Afonso Henriques e o rei D. Afonso VII de Castela e Leão, nos termos do qual é reconhecida a constituição e fundação do Reino de Portugal, tendo como garante o enviado do Papa o Cardeal Guido de Vico.
Esta é a data da independência de Portugal. Por que razão não é comemorada esta data?
No dia em que é comemorada a proclamação da república, seria de elementar reposição do rigor histórico e de afirmação da história do país, que a data da independência nacional fosse assinalada. Serão comemorações incompatíveis?
Falta de ética democrática
António Costa entendeu por bem enviar agora, para todos os funcionários da CML, uma mensagem a anunciar um aumento salarial e com retroactivos! Esta atitude do presidente da câmara e candidato é uma grave demonstração de falta de ética democrática.
Não vale a pena estar com rodeios e com desculpas esfarrapadas. Desta vez não, Dr. António Costa. Sejamos claros: trata-se de um aproveitamento político indigno. Utilizando o poder que detém como presidente da câmara, utiliza um aumento de ordenado para se colar à imagem do "patrão generoso". Sucede que o faz com dinheiro que não é dele mas dos contribuintes.
Assim como quem diz "tomem lá um aumentozinho e se votarem em mim aumento-vos ainda mais o ordenado", o presidente da câmara e candidato, a alguns dias das eleições, tira partido do cargo que ocupa para proveito político eleitoral próprio. Isto não tem um nome? Demonstra, pelo menos, um total despudor democrático.
texto publicado no blog "Campo de Santana"
Não vale a pena estar com rodeios e com desculpas esfarrapadas. Desta vez não, Dr. António Costa. Sejamos claros: trata-se de um aproveitamento político indigno. Utilizando o poder que detém como presidente da câmara, utiliza um aumento de ordenado para se colar à imagem do "patrão generoso". Sucede que o faz com dinheiro que não é dele mas dos contribuintes.
Assim como quem diz "tomem lá um aumentozinho e se votarem em mim aumento-vos ainda mais o ordenado", o presidente da câmara e candidato, a alguns dias das eleições, tira partido do cargo que ocupa para proveito político eleitoral próprio. Isto não tem um nome? Demonstra, pelo menos, um total despudor democrático.
texto publicado no blog "Campo de Santana"
sábado, 3 de outubro de 2009
Campanha eleitoral também nas freguesias de Lisboa
A campanha eleitoral para as eleições autárquicas também é feita nas freguesias, com os candidatos locais nos contactos de rua com os fregueses.
Hoje estive no Campo Grande a dar uma ajuda ao actual presidente da Junta de Freguesia - Valdemar Salgado que com esforço conquistou esta freguesia para o PSD há oito anos e que agora quer manter. É uma pretensão justa. Conheço muito bem o trabalho que desenvolveu e o empenho com que se entrega nesta função. A JSD da Secção B, que acompanhou esta accção de campanha, foi exemplar no dinamismo com que participou.
O dia em campanha terminou em Alcântara onde, ao final do dia, pude acompanhar o candidato à CML - Pedro Santana Lopes que visitou algumas zonas desta freguesia que é presidida pela CDU, mas um bom resultado concelhio pode dar a vitória ao PSD. A candidata local é Isabel Leal Faria.
A campanha eleitoral nas eleições autárquicas, mais que qualquer outra, pela sua natureza, deve ser apoiada nas estruturas partidárias e candidaturas locais. Especialmente nas áreas em que se detém o poder, a aposta no conhecimento dos autarcas em funções pode ser determinante para o sucesso de uma campanha. Autarcas e dirigentes locais são elementos preciosos pelo conhecimento e relações que mantêm nos meios onde actuam. O seu envolvimento é determinante.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
O futuro de Lisboa
Agora que as eleições legislativas ocorreram e os eleitores portugueses deram a vitória ao partido socialista que no governo decidiu a construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete e o abandono da Portela, a construção da terceira travessia do Tejo com modo rodoviário e a ampliação do terminal de contentores de Alcântara, os lisboetas sabem que com o partido socialista no poder será este o futuro da cidade.
Queremos perder o aeroporto de Lisboa como factor de vantagem competitiva turistica e económica para a cidade e com importância estratégica para a autonomia e operacionalidade de Lisboa em caso de catástrofe?
Queremos promover a entrada de cerca de 40.000 automóveis por dia na cidade em vias já hoje congestionadas como a 2ª circular?
Queremos uma cidade separada do rio por barreiras de contentores e com camiões a poluirem a cidade minuto a minuto?
O que está em causa nas próximas eleições autárquicas em Lisboa é o futuro da cidade, da qualidade de vida dos lisboetas e da sua sobrevivência económica. Está nas mãos dos lisboetas salvar a cidade dos atentados que o Governo se prepara para cometer.
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Queremos perder o aeroporto de Lisboa como factor de vantagem competitiva turistica e económica para a cidade e com importância estratégica para a autonomia e operacionalidade de Lisboa em caso de catástrofe?
Queremos promover a entrada de cerca de 40.000 automóveis por dia na cidade em vias já hoje congestionadas como a 2ª circular?
Queremos uma cidade separada do rio por barreiras de contentores e com camiões a poluirem a cidade minuto a minuto?
O que está em causa nas próximas eleições autárquicas em Lisboa é o futuro da cidade, da qualidade de vida dos lisboetas e da sua sobrevivência económica. Está nas mãos dos lisboetas salvar a cidade dos atentados que o Governo se prepara para cometer.
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terça-feira, 29 de setembro de 2009
Portugueses não confiaram no PSD
O PSD perdeu. As razões são muito mais fundadas em atitudes próprias do que em factores externos. Cavaco Silva contribuiu? Talvez. Provavelmente. Mas os principais motivos decorrem das opções livremente tomadas pela líder do partido e pela sua equipa.
As opções tomadas na elaboração das listas de deputados, a organização e estilo da campanha, os temas realçados, foram factores determinantes para o péssimo resultado eleitoral obtido.
As opções tomadas na elaboração das listas de deputados, a organização e estilo da campanha, os temas realçados, foram factores determinantes para o péssimo resultado eleitoral obtido.
sábado, 26 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Ganhar
Um partido só tem sucesso quando todos os seus militantes entendem que a vitória do seu partido é também a vitória de cada um. A união em torno deste objectivo constroi-se com inclusão e participação.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
O que preocupa os portugueses
Desemprego, problemas sociais, endividamento crecente do país, condicionamento das gerações futuras com compromissos actuais. Estas são, a meu ver, algumas das principais preocupações dos portugueses.
Como mudar de rumo? Que soluções para o futuro do país? Que propostas para resolver os problemas? Estas são as perguntas para as quais os portugueses necessitam de respostas.
Outras poderão ser também as preocupações, outras perguntas e respectivas respostas talvez sejam interessantes, mas aquelas parecem-me as decisivas.
Os portugueses carecem de esperança, de confiança e de verdade. Mas também de respostas!
Como mudar de rumo? Que soluções para o futuro do país? Que propostas para resolver os problemas? Estas são as perguntas para as quais os portugueses necessitam de respostas.
Outras poderão ser também as preocupações, outras perguntas e respectivas respostas talvez sejam interessantes, mas aquelas parecem-me as decisivas.
Os portugueses carecem de esperança, de confiança e de verdade. Mas também de respostas!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Outono
Outono, José Malhoa, 1919
Este ano o Equinócio ocorre no dia 22 de Setembro às 22h19m. Este instante marca o início do Outono no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 89,79 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Dezembro às 17h47m.
"Vai-te ao longo da costa discorrendo,e outra terra acharás de mais verdade,lá quase junto donde o Sol ardendo iguala o dia e noite em quantidade."Lus.,II,63.
Equinócio: instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, corta o equador celeste. A palavra de origem latina significa "noite igual ao dia", pois nestas datas dia e noite têm igual duração.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Social Democrata
Chegada a última semana de campanha, a julgar pelas sondagens está tudo em aberto. Resultados para PS e PSD muito próximos, bastantes indecisos, assim mesmo alguma vantagem e tendência de vitória para o PS. Por um lado, o Bloco de Esquerda a crescer e a colocar a vitória do PS em causa. Nestas circunstâncias José Sócrates procura evitar o aumento do BE e a prova disso é a chamada de Manuel Alegre. Por outro lado, o CDS torna mais explicita a intenção de "roubar" eleitores ao PSD.
Temos assim o PSD a ser ameaçado à sua direita e o PS a ser atacado à esquerda. Ambos os partidos têm duas alternativas: ou combatem as agressões nos extremos opostos ou apostam no crescimento ao centro. No entanto tratam-se de duas situações distintas. O Bloco terá de ter em conta que o crecimento à sua direita pode prejudicar a sua esquerda por via do PCP. O CDS nada tem a perder, só a ganhar.
É para mim evidente que o PSD não deve apostar tudo no combate ao CDS mas antes apostar no crescimento ao centro. Por duas razões: é esse o seu espaço natural e é esse o seu campo de crescimento eleitoral. Sempre assim foi. Um partido Social Democrata.
Temos assim o PSD a ser ameaçado à sua direita e o PS a ser atacado à esquerda. Ambos os partidos têm duas alternativas: ou combatem as agressões nos extremos opostos ou apostam no crescimento ao centro. No entanto tratam-se de duas situações distintas. O Bloco terá de ter em conta que o crecimento à sua direita pode prejudicar a sua esquerda por via do PCP. O CDS nada tem a perder, só a ganhar.
É para mim evidente que o PSD não deve apostar tudo no combate ao CDS mas antes apostar no crescimento ao centro. Por duas razões: é esse o seu espaço natural e é esse o seu campo de crescimento eleitoral. Sempre assim foi. Um partido Social Democrata.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Política de Verdade
Ontem fui dar o meu contributo para a campanha de rua do PSD. Uma acção que começou no Saldanha e terminou em Entrecampos e que contou com a presença de alguns (poucos) candidatos a deputados pelo círculo eleitoral de Lisboa.
Abordar as pessoas, entregar as nossas propostas, ouvir, procurar esclarecer, defender os nossos pontos de vista. A política devia ser assim. Era uma política mais genuína, mais verdadeira.
Abordar as pessoas, entregar as nossas propostas, ouvir, procurar esclarecer, defender os nossos pontos de vista. A política devia ser assim. Era uma política mais genuína, mais verdadeira.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
O Céu
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