Passadas que estão as eleições autárquicas, era importante que os partidos reflectissem serenamente e agissem relativamente à pressão das operações urbanísticas nas finanças locais. O caminho deve ser o de diminuir essa dependência.
O jornal Público apresenta hoje um bom trabalho sobre a situação actual que vale a pena ter em atenção:
Classificando como imobiliário as verbas de IMI e de IMT e as taxas de loteamentos e obras, o documento conclui que os municípios da Grande Lisboa são claramente mais dependentes destes recursos. Quatro deles - Cascais (62%), Loures, Sesimbra e Odivelas - têm mesmo mais de metade das suas receitas de 2007 nesta origem. No plano oposto, o Sardoal não vai além dos seis por cento, seguido por Vila Nova da Barquinha e Chamusca, com oito. A Grande Lisboa dependia no exercício de 2007 em 46% das receitas do imobiliário, seguida pela Península de Setúbal, com 45, o Oeste com 33, a Lezíria, com 26, e o Médio Tejo, com 21.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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