terça-feira, 5 de março de 2013

Espaços de intervenção dos lisboetas


O escrutínio e a crítica permanente à actividade dos políticos é são mecanismos de estímulo ao aperfeiçoamento do trabalho desenvolvido.

A actividade autárquica é particularmente susceptível de ser acompanhada e analisada. Tudo o que rodeia o dia-a-dia das pessoas é especialmente relevado pela forma como é gerido. Por vezes, as pequenas coisas à porta de casa, outras vezes o funcionamento dos serviços ou a organização urbana são motivo de uma apreciação muito exigente. Esta exigência é a principal virtude da participação dos cidadãos.

As várias formas de publicação na internet como são os blogs ou as mais recentes redes sociais, vieram trazer maior facilidade na publicação de opiniões.

Em Lisboa, são várias a iniciativas de cidadãos que acompanham, analisam e denunciam o que se vai passando em Lisboa. As acções ou inacções da câmara e dos seus responsáveis, o estado do espaço público, a manutenção dos espaços verdes, a conservação do património ou as actividades culturais são aspectos que são recorrentemente abordados.

Quando se constata alguma apatia de muitos cidadãos e um progressivo afastamento da comunicação social do escrutínio da actividade local, os espaços criados por cidadãos que insistem em manifestar a sua preocupação com o estado da sua, da nossa cidade, merecem toda a atenção e os seus promotores merecem aplauso.

Lisboa fica mais rica com lisboetas mais atentos, mais participativos e mais exigentes. A intervenção dos cidadãos deve ser estimulada e valorizada.

Sem pretender ser exaustivo, deixo aqui a referência a algumas iniciativas de cidadãos que há muito me habituei a acompanhar com interesse:

O Carmo e a Trindade (http://carmoeatrindade.blogspot.pt/)

Texto publicado na edição de Março de 2013 do Jornal de Lisboa

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