domingo, 26 de setembro de 2010



Três anos depois a Lisboa de António Costa é um postal de decadência


Incapaz de resolver os problemas de Lisboa António Costa faz uma fuga em frente querendo cumprir a sua agenda nacional. Enquanto isso os Lisboetas vêem a sua cidade mais suja, menos atractiva e ao abandono. O exemplo do Jardins da Torre de Belém que se encontra num estado deplorável desde há 10 meses, aquando da realização da Cimeira Ibero-Americana, é o postal que o executivo socialista deixa aos lisboetas e aos turistas que nos visita.


Lisboa, 21 de Setembro de 2010

No debate de hoje da Assembleia Municipal de Lisboa ficou bem marcada a diferença entre o Partido Social Democrata e o Executivo municipal liderado por António Costa.

Enquanto o PSD apresentou a consequência dos três anos de presidência socialista na cidade de Lisboa, o Presidente da Câmara, Dr. António Costa recusou fazer uma análise do resultado do seu governo da cidade, preferindo uso da estratégia da fuga em frente, recorrendo a temas que irão ser debatidos ao longo deste mandato que termina em 2013.

Esta posição do PSD justifica-se pelo paradoxo das posições assumidas pelo executivo municipal. Ao mesmo tempo que António Costa promove Lisboa em Oriente os seus vereadores assumem publicamente, à comunicação social estrangeira, que Lisboa é uma cidade em decadência, envelhecida sem dinâmica e competitividade.

"Que cidade foi V.Exa mostrar no seu périplo ao Oriente? Qual foi a estratégia que levou na mala com o seu Vice-presidente? Que enquadramento fez da realidade de Lisboa e da economia da cidade? Que promessas fez aos empresários chineses sobre a justiça, a fiscalidade, os direitos sociais e laborais, áreas onde a sua jurisdição é zero". Questionou António Prôa, líder da bancada do PSD.

O Grupo do PSD confrontou, ainda, o presidente da CML com as sucessivas derrotas que nos últimos meses tem sido sujeito: A revogação do decreto-lei referente ao negócio do alargamento do terminal de Contentores de Alcântara; a anulação do concurso para a construção do troço Lisboa - Poceirão, que incluía a Terceira Travessia sobre o Tejo.

"Não há muitos meses V.Exa trocava uns arranjos nos acessos á nova ponte por custos incalculáveis para a mobilidade e qualidade ambiental de Lisboa como resultado do despejar de mais 70.000 veículos que diariamente entrariam na circulação da cidade, como impacto da vertente rodoviária do projecto por si arduamente defendido."Concluindo depois o responsável social-democrata alegando que António Costa "Quis ir a terreiro defender, contra Lisboa, uma decisão precipitada do seu governo. Perdeu V.Exa nessa sua aposta. Ganhou Lisboa"

Nesta sessão da AML o PSD apresentou, igualmente, uma Moção referente ao estado de abandono dos Jardins envolventes à Torre de Belém, exigindo que a CML proceda à sua imediata requalificação, tendo em conta a sua importância para a imagem da cidade por ser uma zona turística de excelência.

Esta moção foi aprovada por maioria com os votos contra do PS e 5 deputados independentes do movimento liderado por Helena Roseta.


A Direcção do Grupo do PSD/AML

sábado, 25 de setembro de 2010

Saturno




Imagens fantásticas de Saturno a partir da sonda Cassini da Nasa. Para saber mais consultar: http://saturn.jpl.nasa.gov/

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Outono


O Outono começou agora...
"Equinócio de Outono

Este ano o Equinócio ocorre no dia 23 de Setembro às 04h09m. Este instante marca o início do Outono no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 89,85 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Dezembro às 23h38m.

Equinócio: instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, corta o equador celeste. A palavra de origem latina significa "noite igual ao dia", pois nestas datas dia e noite têm igual duração."

sábado, 18 de setembro de 2010

Anulação TGV evita erro clamoroso


COMUNICADO
Anulação do concurso da construção do Troço Lisboa – Poceirão é uma oportunidade de Ouro para Lisboa.


A anulação deste concurso, que incluía a construção da terceira ponte sobre o Tejo, vem dar razão à posição do PSD sobre esta matéria e que defendia que era uma solução precipitada, tecnicamente frágil, demasiado onerosa mas, acima de tudo, demasiado prejudicial para Lisboa pela componente rodoviária que previa. António Costa achava que não. Lisboa tem, também aqui, um oportunidade para evitar um clamoroso erro revendo uma nova solução para a 3ª travessia do Tejo .

Lisboa, 17 de Setembro de 2010


A decisão tomada pelo Governo socialista, em anular o concurso público internacional para a construção do troço Lisboa – Poceirão vem trazer de novo para o centro do debate político da cidade a construção da Terceira Travessia sobe o Tejo.

A posição do Partido Social Democrata sobre esta obra, tão defendida por António Costa, sempre assentou na necessidade de se aprofundar os estudos técnicos sobre a solução apresentada e compará-los com outras alternativas menos onerosas para o erário público mas, principalmente, menos penalizadoras para a cidade de Lisboa.

De novo o governo tomou uma decisão precipitada. Tal como foi precipitada a posição de António Costa que em defesa do seu Governo apoiou publicamente, no exercício das suas funções de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, uma solução que incluía uma importante vertente rodoviária de que resultaria o despejar de mais 70.000 veículos diariamente em circulação na cidade, com custos incalculáveis para a mobilidade e qualidade ambiental de Lisboa.

Sobre a terceira travessia do Tejo não foram ainda efectuados estudos comparativos das soluções alternativas que diversos especialistas têm sustentado. Foi óbvia a precipitação do anúncio do governo e do presidente da CML sobre esta matéria.

Depois de ter sido derrotado na questão dos Contentores de Alcântara, António Costa fica de novo ligado a um estrondoso recuo de um projecto em que, mais uma vez, não defendeu Lisboa.

O país e Lisboa deve aproveitar a oportunidade que esta anulação criou para se debater e estudar todas as alternativas que permitam a construção da linha de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade, a custos financeiros suportáveis para o país, sem penalizar Lisboa e a vida dos Lisboetas. Afinal, foi sempre esta a posição que o PSD defendeu. Será que António Costa vai assumir o erro?

A Direcção do Grupo do PSD/AML

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

EMEL em excesso de velocidade política...




COMUNICADO
Apresentação EMEL como “braço armado da mobilidade” em Lisboa é querer andar num excesso de velocidade político.


Encontra-se prevista para hoje, no âmbito da celebração da Semana da Mobilidade, a apresentação pública dos novos projectos de Gestão de Mobilidade e Estacionamento para a cidade de Lisboa a cargo da Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa, e.e.m. O PSD/AML considera a apresentação da “Nova EMEL”, no dia de hoje, um procedimento extemporâneo, atendendo que ocorre antes dessa realidade estar confirmada, ou sequer discutida, na Assembleia Municipal de Lisboa da qual depende a sua viabilização.
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Lisboa, 16 de Setembro de 2010

A apresentação prevista para hoje, do projecto EMEL: A Nova Empresa de Mobilidade para a Cidade de Lisboa, que terá como principal orador o vereador Nunes da Silva, configura uma inadmissível pressão sobre o órgão deliberativo municipal.

A eficácia dos projectos que a EMEL e a CML pretendem apresentar depende da aprovação da alteração dos seus estatutos da empresa municipal em questão, facto que necessita de uma autorização prévia da Assembleia Municipal de Lisboa.

Sabendo-se que este debate se encontra previsto para a próxima sessão do plenário da Assembleia, dia 21 de Setembro, no seguimento da proposta 454/2010 da CML, o Grupo do PSD/AML considera esta apresentação precipitada e desenquadrada do momento político, representando mais uma manifesta atitude de desrespeito pelo órgão de que depende a sua viabilização.

O PSD não querendo condicionar a sua posição com esta inaceitável atitude, não pode deixar de colocar a seguinte questão: E se as alterações estatutárias propostas forem inviabilizadas, legitimamente, pela AML? Se assim suceder, então, a operação mediática que hoje se prepara é um logro para os Lisboetas.

Para o PSD, a governação da cidade deve ser séria e responsável. Com esta atitude a CML e a EMEL parecem andar a brincar com os cidadãos de Lisboa.

A Direcção do Grupo do PSD/AML

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A conservação da floresta e o povoamento dos centros históricos


Neste verão de tantos incêndios ganha actualidade a tese sobre a relação entre o despovoamento do interior e a proliferação dos incêndios florestais.

Com efeito, o abandono da agricultura e consequente êxodo da população para as cidades tem provocado também o abandono da floresta. As populações que antes utilizavam a floresta, promovendo a sua limpeza, ordenamento e manutenção, deixaram de o fazer.

Ao invés de o país investir na prevenção ou no combate aos incêndios, apostas sistematicamente mal sucedidas, a prioridade deve ser a do reconhecimento do valor económico da floresta e da biodiversidade e respectiva gestão e conservação, compensando a fixação da população no interior e premiando o seu papel na manutenção da floresta.

Esta mesma perspectiva pode, com as devidas adaptações, ser aplicada às zonas históricas das cidades, em que as restrições nas alterações ao edificado, a escassez de alguns equipamentos e de estacionamento contribuem para a sua desertificação ou envelhecimento da sua população.

Como a floresta no contexto nacional, a zona histórica de uma cidade é parte fundamental da urbe e necessita de ser conservada. Como na floresta, a manutenção de uma cidade faz-se com habitantes que lhe dão vida e a conservam.

As zonas históricas são espaços de identidade das cidades onde se encontram monumentos, elementos históricos e arquitectónicos importantes que devem ser valorizados.

O povoamento dos centros históricos das cidades é a chave para assegurar a sua conservação. Os habitantes destas zonas devam ser economicamente compensados pelo papel que desempenham na manutenção e vivência destas zonas, considerando especialmente as restrições inerentes às características das zonas antigas das cidades.


texto publicado na edição de Setembro do Jornal de Lisboa