quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Poder podia, mas não era a mesma coisa...

O PSD-Lisboa podia viver sem coordenar a acção política do seu grupo de lista na Assembleia Municipal de Lisboa?

Poder podia, mas não era a mesma coisa...

domingo, 25 de outubro de 2009

PSD de Lisboa e a acção política na Assembleia Municipal de Lisboa

Ao contrário do que se pretende fazer querer, é precisamente a prioridade a uma acção política com identidade social-democrata que está no centro da preocupação das estruturas do PSD de Lisboa que decidiram, ouvidos os eleitos, assegurar que o PSD na Assembleia Municipal de Lisboa terá a sua actividade articulada pelas estruturas do partido e com os seus eleitos.

A Comissão Política Distrital de Lisboa do PSD e as Secções de Lisboa são as únicas entidades com legitimidade para coordenarem e determinarem a acção política dos eleitos do PSD nos órgãos autárquicos de Lisboa. Em todos. Sem excepção! Foi isso que já fizeram.

Ignorar a vontade já manifestada pelas estruturas do PSD, pelos eleitos do partido na lista para a assembleia municipal e pelos presidentes das juntas de freguesia do PSD é desrespeitar os fundamentos da organização do partido, as suas estruturas, os seus militantes, o seu passado e o seu futuro.

No nosso sistema político a acção política não é um conceito independente dos partidos. São os partidos que a determinam e os seus militantes que a protagonizam. Abdicar deste princípio é colocar em causa a razão de ser da existência dos partidos, dos seus órgãos e dos seus militantes.

O bom senso deve conduzir a respeitar a vontade manifestada pelas estruturas do PSD de Lisboa e pela grande maioria dos eleitos do PSD em relação à coordenação da acção política do PSD na AML.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A propósito do ódio na Biblia...


A Biblia é algo bem mais complexo do que um simples suporte promocional de um livro! Aqui fica um texto de que gosto particularmente sobre o Amor:

"Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.

Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.

Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.

O amor jamais acabará.

As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar.

Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.

Actualmente permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Mas a maior delas é o amor."

1ª Epístola de São Paulo aos Coríntios, Cap. 13

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Começam as chuvas, chegam as inundações

(foto retirada da TVI)


É uma sina... Assim que caem as primeiras chuvas em Lisboa, verificam-se inundações um pouco por toda a cidade. A manhã de hoje não foi excepção.

Mas porque sucede recorrentemente esta situação de inundações em Lisboa?

Há razões estruturais e conjunturais. Por um lado, esta situação deve-se ao facto de na cidade de Lisboa haver locais densamente edificados onde não devia haver qualquer contrução (leitos de cheia de antigas ribeiras ou zonas de acentuado declive). Outra questão estrutural tem que ver com o excesso de impermeabilização da superficie da cidade que impede a infiltração da água, promovendo a escorrência superficial, criando zonas torrenciais. Por outro lado, a crescente urbanização nem sempre foi acompanhada de um adequado planeamento e concretização da rede de saneamento correctamente dimensionada. Finalmente a deficiente manutenção da rede de esgotos, nomeadamente em relação à sua limpeza atempada.

Se alguns motivos para as inundações são de ordem estrutural e de dificil solução, outros são de fácil resolução. Nomeadamente, não se compreende que apesar das previsões meteorológicas, a câmara municipal não proceda à atempada fiscalização e limpeza da rede de esgotos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Revogação do contrato de concessão do terminal de contentores de Alcântara




Foi pena que Helena Roseta não se tivesse lembrado desta sua preocupação nas condições do o acordo com o PS para participar na lista da CML...

Assim mesmo, é oportuna a iniciativa de Helena Roseta de apelar aos deputados para que revoguem o decreto-lei que autoriza a prorrogação do contrato de concessão da exploração do terminal de contentores de Alcântara à empresa LISCONT detida pela Mota-Engil por mais 27 anos e sem concurso público.

De facto, este negócio que tantas vantagens garante á LISCONT, lesa os interesses da cidade de Lisboa e lesa gravemente os interesses do estado.

Na legislatura anterior, milhares de cidadãos se opuseram à decisão do Governo em ampliar para o triplo o terminal de contentores de Alcântara, recorrendo ao um contrato com a LISCONT sem recurso a concurso público. Também os deputados, por iniciativa do PSD, tentaram a revogação da decisão. No entanto todos os esforços esbarraram na parede da arrogância e dos interesses da maioria absoluta do partido socialista.

Talvez agora, a recente humildade democrática resultante da perda da maioria absoluta do PS possa facilitar o bom senso. Talvez a cidade de Lisboa e o estado fiquem a ganhar...

Um Estado preguiçoso e hipócrita


Na semana que passou ficámos a saber, assim, sem discussão, que os circos deixarão de poder apresentar animais na sua actividade.

A portaria 1226/2009 que proíbe a actuação em circo de animais é apresentada pelo Instituto de Conservação da Natureza como um instrumento de promoção da saúde pública bem como de segurança.

De forma hipócrita, o estado refugia-se em argumentação falsa para esconder uma cedência ao pequeno lóbi da associação Animal que a pretexto da defesa dos animais, vem actuando de forma radical e fundamentalista, agredindo todos aqueles que não concordam com o que defendem.

Mas mesmo admitindo que as preocupações são a segurança e a saúde pública, então esta atitude é a total demissão do papel fiscalizador do estado e assunção da incapacidade de verificar a aplicação de regras que salvaguardem o interesse público sem utilizar a proibição que é sempre a arma dos preguçosos.

Agora foram os animais no circo, depois serão as corridas de toiros, de seguida será a caça, a pesca, os desportos hípicos, a posse de animais em casa...

É possível compatibilizar o respeito pelos animais com o respeito pela tradição, cultura e identidade nacional. Atitudes fundamentalistas revelam sempre pouca inteligência.

Já agora, gostaria de ser esclarecido sobre qual a opinião da associação Animal sobre a apresentação da águia Vitória no estádio da Luz e se a portaria também inibe o Benfica de a apresentar. Se ainda não, quando se prevê a respectiva proibição?...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O PSD perdeu ou ganhou? Nem uma coisa nem outra...

Vale a pena fazer apenas uma pequena nota sobre os critérios de avaliação dos resultados eleitorais autárquicos: São eleições locais. São 308 eleições locais onde, mesmo nos concelhos mais urbanos, a avaliação é muito mais local que nacional. O melhor exemplo disso mesmo está no concelho de Lisboa onde há 15 dias atrás, nas eleições legislativas, a soma de votos do PSD e do CDS daria uma folgada vitória à coligação... Outro exemplo é o de Faro onde o PSD perdeu as legislativas e conquistou a câmara. Por outro lado, tratando-se de eleições locais, conta mais a implantação local do que o somatório nacional de votos. Ou seja, é mais relevante a implantação no território do que a concentração do número de votos.

O PSD não começou do zero absoluto. Aliás, começou bem acima: em 2005 o PSD teve o melhor resultado em 2005 com a conquista de 157 presidências de câmara de um total de 308. Foi esse, portanto, o ponto de partida.

Outro critério para efectuar o balanço, mais subjectivo, são as expectativas geradas. Neste aspecto, não pretendento ser exaustivo, refiro apenas Faro e Lisboa.

Por fim, um outro factor prende-se com as condições políticas do partido no momento. Neste caso, a situação era (e é) de profunda divisão interna com situações lamentáveis de uma parte do partido a desejar a derrota da outra e de desânimo perante a dura derrota eleitoral sofrida nas eleições legislativas.

É nestas circunstâncias que a avaliação dos resultados eleitorais deve ser efectuada. Temos pois uma diminuição significativa do número de presidências de câmara. De 157 o PSD passou para 139 presidências. No entanto continua a deter a maioria das câmaras e continuará, em consequência, a presidir á Associação Nacional dos Municípios. Vale a pena referir ainda que o PSD detinha, e continua a deter, a maioria das presidências de juntas de freguesia.

Relativamente à conquista das duas capitais de distrito referidas, acabou por vencer em Faro, não reconquistando Lisboa.

Sucede que, além da conquista de Faro e também de Felgueiras, em geral o PSD perdeu e em autarquias com particular significado como são os exemplos de Leiria, Trofa e Figueira da Foz.

Perante estes factos, o PSD perdeu ou ganhou? Na minha opinião, nem uma coisa nem outra. O problema é que o PSD, nas circunstâncias de um PS supostamente desgastado, tinha a obrigação de ganhar e isso também não se verificou. Nessa medida o PSD acabou mais fragilizado.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Para além de Lisboa

Na ressaca das eleições, aqui deixo nota das alterações que não me deixam indiferentes. Os critérios são uns mais de carácter pessoal, outros de carácter político. Não pretendo ser exaustivo. São apenas notas pessoais.

As conquistas:

Faro - Macário Correia
Fiquei muito satisfeito com a sua vitória. Trabalhei com ele já lá vai um par de anos. Era então candidato à câmara de Lisboa e eu candidato à assembleia municipal. Foi uma campanha difícil, perspectivas pouco animadoras, mas um exemplo de empenho e de profissionalismo. Sei que assim se mantém e dessa atitude colhe os frutos. Faro e o Algarve vão ganhar com Macário.

Felgueiras - José Inácio Ribeiro
Não conheço o candidato mas foi uma vitória significativa que conta para a credibilidade e saúde da democracia.

Confirmações:

Porto - Rui Rio
Num contexto político adverso, Rui Rio consegue, não só vencer, como aumentar a vantagem eleitoral no seu terceiro mandato. É actualmente o autarca modelo do PSD, mas poderá, querendo, ocupar outras responsabilidades...

Sintra - Fernando Seara
Depois de ter ganho sem esperar a câmara de Sintra numa coligação que tive a honra de subscrever, tem vindo a demonstrar ser um excelente autarca. Poderia ter sido candidato a outras autarquias mas optou por manter-se em Sintra. Veremos se continuará a dar o seu contributo autárquico no futuro noutro concelho...

Marco de Canavezes - Manuel Moreira
Mais uma vitória que contribui para a saúde da democracia. Conheci Manuel Moreira quando este era governador civil do Porto. Sempre admirei a sua disponibilidade e a forma intensa como procurava ser a voz do governo no distrito, mas também do distrito junto do governo.

Vila Real de Santo antónio - Luís Gomes
Um caso de uma autarquia conquistada pelo esforço e empenho do candidato que tem efectuado um trabalho notável.

Derrotas:

Barcelos - Fernando Reis
Fiquei surpreendido com a derrota de um (quase) dinossauro do poder local. Quem está no poder, normalmente não o perde...

Figueira da Foz - Duarte Silva
Este concelho que teve o simbolismo da vitória de Santana Lopes é agora perdido para o PS. Um dos casos em que as guerras do PSD têm consequências graves.

Leiria - Isabel Damasceno
Num concelho sempre social democrata, esta derrota é pesada para a direcção do partido e é mais uma consequência das divisões internas.

Tavira - Rui Amaro
A perda de Tavira parece ter sido o custo da conquista de Faro. Siginifica que Tavira tinha sido uma conquista de Macário Correia ou algo terá corrido mal?

Trofa - Bernardino Vasconcelos
Um concelho recente onde o PSD venceu sempre foi agora perdido para o PS. Era além disso uma secção onde o PSD tinha muitos militantes. Suspeito que essa influência agora diminua...

Desilusões:

Odivelas - Hernani Carvalho
Era a minha maior expectativa de se conquistar um concelho na Área Metropolitana de Lisboa. O candidato trazia arejamento à política local, a divisão no PS fazia antever um resultado positivo mas a lista de dissidentes socialistas não foi aceite pelo tribunal. Afinal não se conseguiu.

Oeiras - Isabel Meireles
Admito que a expectativa não fosse de vitória, mas depois da recusa do candidato local, a imposição de uma candidata pela direcção nacional trazia o peso da responsabilidade. O PSD acabou relegado para um marginal terceiro lugar. A irrelevância do PSD pode trazer custos no futuro.

Lisboa - Pedro Santana Lopes
O resultado deixou-me muito irritado. Podiamos ter ganho... Mas a reflexão fica para depois e para outro forum.

Braga - Ricardo Rio
Apontada como a grande aposta da direcção do partido, a derrota de Ricardo Rio foi para mim uma surpresa. Sabia do seu empenho e do notável trabalho de preparação efectuado. Era um bom exemplo da construção de um projecto sólido que esbarrou numa conjuntura política desfavorável. Foi uma derrota ingrata.

Outros casos notáveis:

Beja
A CDU perdeu para o PS a câmara alentejana mais importante que detinha desde o 25 de Abril. Uma derrota que vale também pelo simbolismo da decadência do comunismo no Alentejo.

Marinha grande
A CDU perde o bastião comunista num distrito laranja. O PCP é claramente um partido de implantação apenas regional.

domingo, 11 de outubro de 2009

M 80



A- Team (soldados da fortuna), 1983

Mais informação aqui

sábado, 10 de outubro de 2009

Entretanto a campanha corria...



No comício, no Chiado, na Av. da Igreja...

É fundamental o contacto com a população na rua, com animação, cor e adesão popular. Uma campanha autárquica faz-se também na rua com todos os canidatos e estruturas partidárias locais envolvidas percorrendo os bairros, rua por rua.

Campanha em Alvalade





Em Alvalade também a candidatura local encabeçada por Armando Estácio foi ao encontro dos eleitores. Sempre bem recebido a comprovar o bom trabalho desenvolvido por ele e pela equipa, com destaque para Miguel Pereira sempre incansável. Também aqui vale a pena! Parabéns!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ainda a campanha no Alto do Pina

Campanha no Alto do Pina





De tarde no Alto do Pina.

No Alto do Pina a candidatura local também se mobilizou para concretizar uma presença efectiva da coligação Lisboa com sentido.

Fernando Braamcamp - candidato a presidente da juntadefreguesia e actual presidente manteve contacto com a população numa arruada muito animada.

Também aqui vim dar o meu contributo.

Vai correr bem!

Em campanha em Nossa Senhora de Fátima





Manhã em Nossa Senhora de Fátima.

Para além da campanha que decorria em Lisboa, foi feito um esforço para complementar para fazer chegar a mensagem da coligação Lisboa com Sentido.

Por iniciativa da candidatura local e com meios totalmente próprios, Idalina Flora - a candiada a presidente da junta de freguesia de Nossa Senhora de Fátima e actual presidente esteve na rua em contacto com os seus fregueses. Com gosto participei neste esforço tão genuino.
Estou certo que o empenho terá recompensa no dia 11.

Com as freguesias, entre as pessoas

Passado que foi o período de apresentação das grandes propostas, das questões de estratégia para o futuro da cidade e da apresentação do programa, agora o tempo é de fazer campanha nas freguesias, indo ao encontro das pessoas.

O PSD em Lisboa tem o inédito privilégio de estar numa campanha autárquica quando detém a presidência de 33 das 53 juntas de freguesia de Lisboa. Com o potencial de implantação no terreno e de reconhecimento do trabalho efectuado pelos autarcas do PSD, torna-se obrigatório não o desperdiçar.

Nestes últimos dias de campanha os candidatos e as estruturas do partido têm de ser mobilizados e envolvidos para irem ao encontro das pessoas. O tempo é de percorrer a cidade de uma ponta à outra.

Lisboa pecisa de voltar a ter um sentido. Isso só será possível com o envolvimento e contributo de todos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Um exemplo

Jorge Roque da Cunha em campanha

Hoje tive a oportunidade de passar, ainda que por pouco tempo, na Amadora para acompanhar a campanha do PSD local à autarquia. Tive a oportunidade de confirmar uma convicção: Por vezes, onde as coisas são mais difíceis, o empenho e genuinidade são maiores.

Excelente o exemplo de entrega e determinação do candidato do PSD à câmara municipal - Jorge Roque da Cunha. Um trabalho diário na rua, com as pessoas e acompanhado por uma equipa motivada.

Valeu a pena comungar do espirito de militância dos candidatos da Amadora. Pena que nem sempre este ambiente se verifique...

Mas quanto às propostas, vale a pena consultar aqui.

Lisboa é das pessoas. Mais contentores não!

O que queremos para a zona ribeirinha?

Domingo nas feiras



Domingo foi dia de percorrer as feiras do Relógio e das Galinheiras. Muita gente, mas muito depressa... As feiras são locais onde é possível contactar muita gente. Ser visto, ouvir preocupações, transmitir propostas.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

5 de Outubro de 1143


Imagem retirada daqui

Comemora-se hoje 0 866º aniversário do Tratado de Zamora, assinado a 5 de Outubro de 1143, numa conferência entre o nosso primeiro rei D. Afonso Henriques e o rei D. Afonso VII de Castela e Leão, nos termos do qual é reconhecida a constituição e fundação do Reino de Portugal, tendo como garante o enviado do Papa o Cardeal Guido de Vico.

Esta é a data da independência de Portugal. Por que razão não é comemorada esta data?

No dia em que é comemorada a proclamação da república, seria de elementar reposição do rigor histórico e de afirmação da história do país, que a data da independência nacional fosse assinalada. Serão comemorações incompatíveis?

Falta de ética democrática

António Costa entendeu por bem enviar agora, para todos os funcionários da CML, uma mensagem a anunciar um aumento salarial e com retroactivos! Esta atitude do presidente da câmara e candidato é uma grave demonstração de falta de ética democrática.

Não vale a pena estar com rodeios e com desculpas esfarrapadas. Desta vez não, Dr. António Costa. Sejamos claros: trata-se de um aproveitamento político indigno. Utilizando o poder que detém como presidente da câmara, utiliza um aumento de ordenado para se colar à imagem do "patrão generoso". Sucede que o faz com dinheiro que não é dele mas dos contribuintes.

Assim como quem diz "tomem lá um aumentozinho e se votarem em mim aumento-vos ainda mais o ordenado", o presidente da câmara e candidato, a alguns dias das eleições, tira partido do cargo que ocupa para proveito político eleitoral próprio. Isto não tem um nome? Demonstra, pelo menos, um total despudor democrático.

texto publicado no blog "Campo de Santana"

sábado, 3 de outubro de 2009

Campanha eleitoral também nas freguesias de Lisboa




A campanha eleitoral para as eleições autárquicas também é feita nas freguesias, com os candidatos locais nos contactos de rua com os fregueses.

Hoje estive no Campo Grande a dar uma ajuda ao actual presidente da Junta de Freguesia - Valdemar Salgado que com esforço conquistou esta freguesia para o PSD há oito anos e que agora quer manter. É uma pretensão justa. Conheço muito bem o trabalho que desenvolveu e o empenho com que se entrega nesta função. A JSD da Secção B, que acompanhou esta accção de campanha, foi exemplar no dinamismo com que participou.

O dia em campanha terminou em Alcântara onde, ao final do dia, pude acompanhar o candidato à CML - Pedro Santana Lopes que visitou algumas zonas desta freguesia que é presidida pela CDU, mas um bom resultado concelhio pode dar a vitória ao PSD. A candidata local é Isabel Leal Faria.
A campanha eleitoral nas eleições autárquicas, mais que qualquer outra, pela sua natureza, deve ser apoiada nas estruturas partidárias e candidaturas locais. Especialmente nas áreas em que se detém o poder, a aposta no conhecimento dos autarcas em funções pode ser determinante para o sucesso de uma campanha. Autarcas e dirigentes locais são elementos preciosos pelo conhecimento e relações que mantêm nos meios onde actuam. O seu envolvimento é determinante.