Um discurso de primeiro ministro. Foi esse o sentimento enquanto me encontrava no Pavilhão dos Lombos a escutar o discurso de encerramento do Congresso do PSD de Pedro Passos Coelho. Claro que estava sugestionado. Claro que há um certo "wishful thinking", mas foi isso que senti.
Mas vamos ao conteúdo. Passos Coelho dedicou todo o discurso ao país. Nem um minuto para o partido. E bem. Claro que não falou de tudo. Claro que não apresentou medidas. Antes elegeu alguns temas e enunciou princípios. E, uma vez mais, bem!
Todo o discurso foi construído com uma preocupação constante: Devolver a esperança e procurar a mobilização dos portugueses. Este é o ponto de partida determinante para convocar todos para a Mudança.
Os temas seleccionados foram a ética e credibilização do estado o qual tinha já sido introduzido no discurso de Sexta-feira, o apoio às empresas como geradoras de emprego e a promoção do mesmo e uma política social que promova a solidariedade "nos dois sentidos": do estado para quem necessita de apoio e de quem é apoiado para com a comunidade como "tributo social".
Passos Coelho anunciou a aposta no processo de revisão constitucional como instrumento para a modernização do estado e da democracia.
Com a questão da revisão da Constituição, Passos Coelho consegue marcar a agenda parlalemtar estando fora do Parlamento. Muito bem!
Temos primeiro-ministro!
domingo, 11 de abril de 2010
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