Marcadas as eleições autárquicas para o próximo dia 11 de Outubro e conhecidos já os candidatos à Câmara Municipal de Lisboa, encontram-se definidas as condições para se partir para as próximas etapas: conhecer as propostas para a cidade, apresentar os candidatos aos vários órgãos autárquicos e avaliar o trabalho efectuado por quem teve responsabilidades.
Nestas eleições verifica-se um facto inédito em Lisboa: os dois principais candidatos já exerceram funções de presidente da câmara, e por períodos de tempo semelhantes: pouco mais de dois anos. As condições políticas em que ambos exerceram os mandatos também são idênticas: nenhum dos dois teve maioria na câmara e ambos atribuíram pelouros a outras forças políticas. Na assembleia municipal, ambos se confrontaram com a oposição de maiorias de outros partidos.
Em Lisboa, é possível olhar directamente para o trabalho efectuado por cada um dois principais candidatos e comparar a obra concretizada.
Para além da obra na cidade, importa avaliar o papel de cada um dos candidatos na defesa dos interesses da cidade e dos lisboetas. Neste aspecto importa identificar as propostas de intervenções da administração central em Lisboa ou outras que influenciam o desenvolvimento da cidade e analisar a posição de cada um dos candidatos. Quem defendeu sempre o que o governo pretendia e quem tem uma opinião de acordo com os interesses da cidade?
Nestas eleições autárquicas, em Lisboa, vamos poder comparar e avaliar obras, propostas, perfis e atitudes muito diversas. Depois poderemos escolher qual o sentido que queremos dar a Lisboa.
texto publicado no jornal Meia Hora
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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