Apareceram recentemente uns cartazes com a imagem de António Costa – presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O cartaz denota, desde logo, a preocupação de o associar ao cargo de presidente da câmara. Esse é o primeiro problema do actual edil de Lisboa: não é associado por muitos ao cargo que desempenha. Porque será?
O referido cartaz tem a palavra “Cumprimos” realçada. Uma palavra que assim, sem mais nada, não tem significado concreto. Trata-se de uma afirmação vaga. Depois, em letras bem mais discretas as frases: “Casa arrumada” nuns, e “A câmara a funcionar” noutros.
Casa arrumada?! A câmara mantém o mesmo modelo de organização. Consegue dar uma resposta adequada às solicitações? Por outro lado, as empresas municipais mantiveram-se em geral, não foram reestruturadas umas e extintas outras. Será que os lisboetas acham que “a casa” está arrumada?
A câmara a funcionar?! Será que é isso que sentem os lisboetas e quem procura os serviços da câmara? Os problemas são resolvidos com rapidez? Será que os lisboetas acham que “a câmara funciona”?
E o que é feito das promessas assumidas com o anúncio das medidas de emergência que António Costa divulgou com pompa e circunstância já lá vão dois anos? “Limpeza geral de emergência da cidade”: dois anos depois, a cidade está limpa? “Operação tolerância zero para estacionamento em segunda fila e em cima do passeio”: há menos carros nos passeios? As segundas filas acabaram?
Bem vistas as coisas, António Costa afinal não cumpriu. Nem as promessas vagas nem as concretas. Não cumpriu. Ponto!
Texto publicado no jornal "Meia Hora"
sexta-feira, 10 de julho de 2009
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