quinta-feira, 30 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Sem sentido
Que sentido faz alguém que exerce o poder fazer uma campanha a atacar o seu adversário? Não costuma ser o contrário? Quem está na oposição é que costuma criticar quem detém o poder. Porque será que em Lisboa não se passa assim? Tanto nervosismo...
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Um grande salto para a Humanidade
20 de Julho de 1969. Foi o início de um novo tempo.
A chegada do Homem à Lua foi o início de uma nova era e de uma nova ordem mundial. Uma batalha decisiva na Guerra Fria em que a União Soviética foi derrotada. Não foi tanto o país mas o regime, a ideologia. Foi uma vitória decisiva para o mundo democrático. Depois foram apenas mais 20 anos para se chegar à queda do muro de Berlim e à queda do comunismo.
Mas a chegada do Homem à Lua foi também o advento da era dos computadores como instrumentos para o desenvolvimento. Nunca como então o Homem se tinha colocado com este grau de dependência "nas mãos" dos computadores que auxiliaram a chegada e o regresso do Homem da Lua.
Mas para que serviu a viagem do Homem à Lua? A aventura espacial tem sido determinante para o progresso da tecnologia que nos auxilia no desenvolvimento, na progressão da medicina que nos aumenta a qualidade e a esperança de vida, no avanço da ciência que aumenta o conhecimento sobre nós próprios.
A chegada do Homem à Lua serviu para demonstrar à Humanidade que pode sempre ir mais além. Serviu para que cada Homem saiba que se pode sempre superar.
A chegada do Homem à Lua foi o início de uma nova era e de uma nova ordem mundial. Uma batalha decisiva na Guerra Fria em que a União Soviética foi derrotada. Não foi tanto o país mas o regime, a ideologia. Foi uma vitória decisiva para o mundo democrático. Depois foram apenas mais 20 anos para se chegar à queda do muro de Berlim e à queda do comunismo.
Mas a chegada do Homem à Lua foi também o advento da era dos computadores como instrumentos para o desenvolvimento. Nunca como então o Homem se tinha colocado com este grau de dependência "nas mãos" dos computadores que auxiliaram a chegada e o regresso do Homem da Lua.
Mas para que serviu a viagem do Homem à Lua? A aventura espacial tem sido determinante para o progresso da tecnologia que nos auxilia no desenvolvimento, na progressão da medicina que nos aumenta a qualidade e a esperança de vida, no avanço da ciência que aumenta o conhecimento sobre nós próprios.
A chegada do Homem à Lua serviu para demonstrar à Humanidade que pode sempre ir mais além. Serviu para que cada Homem saiba que se pode sempre superar.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
O que querem os Lisboetas?
Não, não me baseio em qualquer estudo de opinião embora conheça vários. Apoio-me apenas no que sinto, no que oiço e no que vejo na cidade de Lisboa.
Lisboa necessita de renovar os seus espaços públicos de os tornar agradáveis, limpos e seguros, de os modernizar, de libertar espaço agora ocupado por automóveis encontrando soluções de estacionamento. A conservação dos espaços públicos deve ser uma responsabilidade partilhada. Lisboa deve promover a apropriação do espaço público pelos lisboetas.
Em Lisboa entram e saem diariamente centenas de milhar de pessoas para estudar ou trabalhar. O congestionamento do trânsito na cidade é factor de perda de qualidade de vida na cidade provocado pelo ruído e pela poluição do ar. A restrição à entrada de automóveis na cidade, a fluidez do tráfego automóvel e a aposta na rede de transportes públicos têm de constituir prioridades.
Lisboa é uma cidade de bairros. Cada bairro deve oferecer condições adequadas para os seus habitantes. Creche, escola, centro de saúde, pequeno comércio, equipamento desportivo e jardim são equipamentos que devem ser garantidos em cada bairro.
Lisboa tem um problema crónico com as pequenas coisas: o buraco na calçada, ou na estrada, o candeeiro fundido ou partido, o canteiro mal tratado, um pequeno espaço abandonado, a papeleira derrubada, o lixo que se acumula, o bebedouro que deita água continuamente. Esses são os grandes problemas para muitos lisboetas porque são aqueles com que se vêem obrigados a conviver diariamente. São os pequenos mas persistentes problemas na manutenção da cidade. Resolver estes pequenos grandes problemas significa resolver muitos problemas dos lisboetas.
texto publicado no jornal Meia Hora
Lisboa necessita de renovar os seus espaços públicos de os tornar agradáveis, limpos e seguros, de os modernizar, de libertar espaço agora ocupado por automóveis encontrando soluções de estacionamento. A conservação dos espaços públicos deve ser uma responsabilidade partilhada. Lisboa deve promover a apropriação do espaço público pelos lisboetas.
Em Lisboa entram e saem diariamente centenas de milhar de pessoas para estudar ou trabalhar. O congestionamento do trânsito na cidade é factor de perda de qualidade de vida na cidade provocado pelo ruído e pela poluição do ar. A restrição à entrada de automóveis na cidade, a fluidez do tráfego automóvel e a aposta na rede de transportes públicos têm de constituir prioridades.
Lisboa é uma cidade de bairros. Cada bairro deve oferecer condições adequadas para os seus habitantes. Creche, escola, centro de saúde, pequeno comércio, equipamento desportivo e jardim são equipamentos que devem ser garantidos em cada bairro.
Lisboa tem um problema crónico com as pequenas coisas: o buraco na calçada, ou na estrada, o candeeiro fundido ou partido, o canteiro mal tratado, um pequeno espaço abandonado, a papeleira derrubada, o lixo que se acumula, o bebedouro que deita água continuamente. Esses são os grandes problemas para muitos lisboetas porque são aqueles com que se vêem obrigados a conviver diariamente. São os pequenos mas persistentes problemas na manutenção da cidade. Resolver estes pequenos grandes problemas significa resolver muitos problemas dos lisboetas.
texto publicado no jornal Meia Hora
quinta-feira, 16 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Helena Roseta desilude?
Quando se fala sobre a integração de Helena Roseta na lista do PS em troca de dois lugares, podendo ser mesmo o número 2, vem a propósito referir que há 10 meses atrás, em Setembro de 2008, escrevi no blog Cidadania LX um post sobre o acordo então firmado entre Helena Roseta e António Costa que agora reproduzo.
Então, em reacção a esse post, várias pessoas próximas de Helena Roseta me disseram que tinha sido injusto na apreciação e errado na previsão, que ela era genuinamente independente e que assim continuaria...
Confesso que eu próprio, que entretanto tive a oportunidade de a conhecer pessoalmente e de com ela trabalhar na consensualização com o PSD do processo de elaboração do Plano Local de Habitação, fiquei com a impressão de ser uma pessoa muito determinada e, de facto, independente de António Costa.
Mas afinal parece que me enganei. E pelos vistos muitos mais se enganaram. Todos aqueles que acreditaram que existia uma voz que era "independente" em Lisboa têm razão para se sentirem defraudados.
Não há almoços grátis - Com os olhos postos em 2009 (*)
Não, este “acordo de cooperação” como é apelidado este compromisso – verdadeira coligação entre o PS-BE e Helena Roseta, não tem subjacente a preocupação com a cidade. Não! António Costa joga a tentativa de ser reeleito em 2009. Este é o verdadeiro objectivo, mascarado pela preocupação com a gestão de Lisboa.
António Costa, depois de calar (o dantes tão inconformado) Sá Fernandes com a entrega de pelouros e assim esvaziar eleitoralmente o Bloco de Esquerda, mata agora o movimento (afinal não independente) de cidadãos por Lisboa que dividia o potencial eleitorado socialista. O Partido Socialista procura assim aumentar a sua votação nas eleições de 2009, não pelo mérito da sua gestão, mas com acordos que procuram neutralizar os potenciais críticos.
Com esta nova coligação, António Costa admite também que o seu mandato não está a correr nada bem e que o trabalho da sua equipa tem sido insuficiente. Devo recordar que há pouco mais de um mês, Helena Roseta afirmava que “a coligação PS-BE até agora pouco fez e o que fez foi com um ritmo lento, difícil e pesado”…
Os pretextos para o acordo foram a habitação e a cultura mas podiam ser quaisquer outros. Por entre o atestado de incompetência passado aos vereadores que detinham até agora estas responsabilidades, o que importa mesmo é tentar limitar os danos em 2009.
E é evidente que o acordo vai para além de 2009. Passa pelo próximo mandato e por outras responsabilidades para Helena Roseta. Só um acordo mais amplo pode justificar que Helena Roseta sacrifique as suas próprias afirmações de falta de democraticidade e de estratégia com que apelidava ainda recentemente a gestão de António Costa…
António Prôa
(*) Setembro de 2008
Então, em reacção a esse post, várias pessoas próximas de Helena Roseta me disseram que tinha sido injusto na apreciação e errado na previsão, que ela era genuinamente independente e que assim continuaria...
Confesso que eu próprio, que entretanto tive a oportunidade de a conhecer pessoalmente e de com ela trabalhar na consensualização com o PSD do processo de elaboração do Plano Local de Habitação, fiquei com a impressão de ser uma pessoa muito determinada e, de facto, independente de António Costa.
Mas afinal parece que me enganei. E pelos vistos muitos mais se enganaram. Todos aqueles que acreditaram que existia uma voz que era "independente" em Lisboa têm razão para se sentirem defraudados.
Não há almoços grátis - Com os olhos postos em 2009 (*)
Não, este “acordo de cooperação” como é apelidado este compromisso – verdadeira coligação entre o PS-BE e Helena Roseta, não tem subjacente a preocupação com a cidade. Não! António Costa joga a tentativa de ser reeleito em 2009. Este é o verdadeiro objectivo, mascarado pela preocupação com a gestão de Lisboa.
António Costa, depois de calar (o dantes tão inconformado) Sá Fernandes com a entrega de pelouros e assim esvaziar eleitoralmente o Bloco de Esquerda, mata agora o movimento (afinal não independente) de cidadãos por Lisboa que dividia o potencial eleitorado socialista. O Partido Socialista procura assim aumentar a sua votação nas eleições de 2009, não pelo mérito da sua gestão, mas com acordos que procuram neutralizar os potenciais críticos.
Com esta nova coligação, António Costa admite também que o seu mandato não está a correr nada bem e que o trabalho da sua equipa tem sido insuficiente. Devo recordar que há pouco mais de um mês, Helena Roseta afirmava que “a coligação PS-BE até agora pouco fez e o que fez foi com um ritmo lento, difícil e pesado”…
Os pretextos para o acordo foram a habitação e a cultura mas podiam ser quaisquer outros. Por entre o atestado de incompetência passado aos vereadores que detinham até agora estas responsabilidades, o que importa mesmo é tentar limitar os danos em 2009.
E é evidente que o acordo vai para além de 2009. Passa pelo próximo mandato e por outras responsabilidades para Helena Roseta. Só um acordo mais amplo pode justificar que Helena Roseta sacrifique as suas próprias afirmações de falta de democraticidade e de estratégia com que apelidava ainda recentemente a gestão de António Costa…
António Prôa
(*) Setembro de 2008
terça-feira, 14 de julho de 2009
Candidato comentador
Hoje a SIC Notícias colocou-se numa posição insustentável. Ao entrevistar António Costa como candidato á Câmara Municipal de Lisboa, a estação de televisão demonstrou que não é admissível que o agora candidato à autarquia lisboeta continue a ser comentador à quinta-feira na quadratura do círculo.
Na SIC, António Costa é candidato á Segunda e comentador político à Quinta-feira. Uma situação quase insólita e eticamente reprovável. Acredito que António Costa não queira permanecer nesta posição. Espero que a SIC não promova este conflito. Exige-se que quem de direito determine o fim desta situação.
Na SIC, António Costa é candidato á Segunda e comentador político à Quinta-feira. Uma situação quase insólita e eticamente reprovável. Acredito que António Costa não queira permanecer nesta posição. Espero que a SIC não promova este conflito. Exige-se que quem de direito determine o fim desta situação.
Afinal...
Como alguém dizia: "Água mole em contentor..."
São justas três referências para quem nunca desistiu desta "causa" na defesa de Lisboa: o deputado Luís Rodrigues do PSD que tem insistido para o esclarecimento desta questão na Assembleia da República, o Movimento Lisboa e Tejo e Tudo que corporizou a insatisfação dos lisboetas perante o atentado á zona ribeirinha e o Fórum Cidadania LX que militantemente mantém viva a indignação.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Não cumpriu, não.
Apareceram recentemente uns cartazes com a imagem de António Costa – presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O cartaz denota, desde logo, a preocupação de o associar ao cargo de presidente da câmara. Esse é o primeiro problema do actual edil de Lisboa: não é associado por muitos ao cargo que desempenha. Porque será?
O referido cartaz tem a palavra “Cumprimos” realçada. Uma palavra que assim, sem mais nada, não tem significado concreto. Trata-se de uma afirmação vaga. Depois, em letras bem mais discretas as frases: “Casa arrumada” nuns, e “A câmara a funcionar” noutros.
Casa arrumada?! A câmara mantém o mesmo modelo de organização. Consegue dar uma resposta adequada às solicitações? Por outro lado, as empresas municipais mantiveram-se em geral, não foram reestruturadas umas e extintas outras. Será que os lisboetas acham que “a casa” está arrumada?
A câmara a funcionar?! Será que é isso que sentem os lisboetas e quem procura os serviços da câmara? Os problemas são resolvidos com rapidez? Será que os lisboetas acham que “a câmara funciona”?
E o que é feito das promessas assumidas com o anúncio das medidas de emergência que António Costa divulgou com pompa e circunstância já lá vão dois anos? “Limpeza geral de emergência da cidade”: dois anos depois, a cidade está limpa? “Operação tolerância zero para estacionamento em segunda fila e em cima do passeio”: há menos carros nos passeios? As segundas filas acabaram?
Bem vistas as coisas, António Costa afinal não cumpriu. Nem as promessas vagas nem as concretas. Não cumpriu. Ponto!
Texto publicado no jornal "Meia Hora"
O referido cartaz tem a palavra “Cumprimos” realçada. Uma palavra que assim, sem mais nada, não tem significado concreto. Trata-se de uma afirmação vaga. Depois, em letras bem mais discretas as frases: “Casa arrumada” nuns, e “A câmara a funcionar” noutros.
Casa arrumada?! A câmara mantém o mesmo modelo de organização. Consegue dar uma resposta adequada às solicitações? Por outro lado, as empresas municipais mantiveram-se em geral, não foram reestruturadas umas e extintas outras. Será que os lisboetas acham que “a casa” está arrumada?
A câmara a funcionar?! Será que é isso que sentem os lisboetas e quem procura os serviços da câmara? Os problemas são resolvidos com rapidez? Será que os lisboetas acham que “a câmara funciona”?
E o que é feito das promessas assumidas com o anúncio das medidas de emergência que António Costa divulgou com pompa e circunstância já lá vão dois anos? “Limpeza geral de emergência da cidade”: dois anos depois, a cidade está limpa? “Operação tolerância zero para estacionamento em segunda fila e em cima do passeio”: há menos carros nos passeios? As segundas filas acabaram?
Bem vistas as coisas, António Costa afinal não cumpriu. Nem as promessas vagas nem as concretas. Não cumpriu. Ponto!
Texto publicado no jornal "Meia Hora"
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Falta de Sentido...
Um presidente que leva o seu mandato a sério não falta a reuniões importantes quando tem de dar explicações.
O presidente da Câmara Municipal não comparecer à reunião da Assembleia Municipal que iria analisar e votar um empréstimo proposto pela câmara e afirmado como tão importante pelo dito presidente é, no mínimo, uma irresponsabilidade.
Depois de António Costa andar a espalhar cartazes pela cidade dizendo que o empréstimo era muito importante para Lisboa, quando chega o momento de o explicar a quem tem de o aprovar, falta à reunião em que seria discutido. Um presidente que leva o seu mandato a sério não falta a reuniões importantes quando tem de dar explicações.
Por outro lado, a três meses de eleições autárquicas, que sentido faz estar a contraír empréstimos para obras que serão efectuadas no próximo mandato?
O presidente da Câmara Municipal não comparecer à reunião da Assembleia Municipal que iria analisar e votar um empréstimo proposto pela câmara e afirmado como tão importante pelo dito presidente é, no mínimo, uma irresponsabilidade.
Depois de António Costa andar a espalhar cartazes pela cidade dizendo que o empréstimo era muito importante para Lisboa, quando chega o momento de o explicar a quem tem de o aprovar, falta à reunião em que seria discutido. Um presidente que leva o seu mandato a sério não falta a reuniões importantes quando tem de dar explicações.
Por outro lado, a três meses de eleições autárquicas, que sentido faz estar a contraír empréstimos para obras que serão efectuadas no próximo mandato?
terça-feira, 7 de julho de 2009
Afinal não arrumou...
António Costa colocou uns cartazes por Lisboa a anunciar que "arrumou a casa".
Surpreendentemente anunciou ontem que no próximo mandato vai dar prioridade à reestruturação dos serviços e à reorganização administrativa da cidade... Que é como quem diz: "arrumar a casa"!
Afinal em que é que ficamos? Arrumou ou ainda vai arrumar?
Surpreendentemente anunciou ontem que no próximo mandato vai dar prioridade à reestruturação dos serviços e à reorganização administrativa da cidade... Que é como quem diz: "arrumar a casa"!
Afinal em que é que ficamos? Arrumou ou ainda vai arrumar?
domingo, 5 de julho de 2009
Salvar o Terreiro do Paço
Considerando a aprovação em reunião pública da CML, de 27.05.2009, do “Estudo Prévio do Terreiro do Paço”, sem que até ao momento quem de direito (CML e Governo) tenha promovido o indispensável período de debate que um projecto de espaço público desta envergadura exige (por se tratar de um projecto comprovadamente intrusivo, ex. introdução de novos materiais, desenhos e soluções arquitectónicas), facto que é agravado por se tratar do Terreiro do Paço;
E considerando que decorrem a bom ritmo as obras de preparação para a execução do Estudo Prévio agora aprovado, tornando o mesmo irreversível;
Os abaixo-assinados solicitam à AR, à CML e ao Governo que procedam, quanto antes, à abertura de um período de discussão pública antes de se iniciar o projecto de execução ou (pelo menos) antes do concurso ser lançado.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Reencontrar o futuro de Lisboa
Marcadas as eleições autárquicas para o próximo dia 11 de Outubro e conhecidos já os candidatos à Câmara Municipal de Lisboa, encontram-se definidas as condições para se partir para as próximas etapas: conhecer as propostas para a cidade, apresentar os candidatos aos vários órgãos autárquicos e avaliar o trabalho efectuado por quem teve responsabilidades.
Nestas eleições verifica-se um facto inédito em Lisboa: os dois principais candidatos já exerceram funções de presidente da câmara, e por períodos de tempo semelhantes: pouco mais de dois anos. As condições políticas em que ambos exerceram os mandatos também são idênticas: nenhum dos dois teve maioria na câmara e ambos atribuíram pelouros a outras forças políticas. Na assembleia municipal, ambos se confrontaram com a oposição de maiorias de outros partidos.
Em Lisboa, é possível olhar directamente para o trabalho efectuado por cada um dois principais candidatos e comparar a obra concretizada.
Para além da obra na cidade, importa avaliar o papel de cada um dos candidatos na defesa dos interesses da cidade e dos lisboetas. Neste aspecto importa identificar as propostas de intervenções da administração central em Lisboa ou outras que influenciam o desenvolvimento da cidade e analisar a posição de cada um dos candidatos. Quem defendeu sempre o que o governo pretendia e quem tem uma opinião de acordo com os interesses da cidade?
Nestas eleições autárquicas, em Lisboa, vamos poder comparar e avaliar obras, propostas, perfis e atitudes muito diversas. Depois poderemos escolher qual o sentido que queremos dar a Lisboa.
texto publicado no jornal Meia Hora
Nestas eleições verifica-se um facto inédito em Lisboa: os dois principais candidatos já exerceram funções de presidente da câmara, e por períodos de tempo semelhantes: pouco mais de dois anos. As condições políticas em que ambos exerceram os mandatos também são idênticas: nenhum dos dois teve maioria na câmara e ambos atribuíram pelouros a outras forças políticas. Na assembleia municipal, ambos se confrontaram com a oposição de maiorias de outros partidos.
Em Lisboa, é possível olhar directamente para o trabalho efectuado por cada um dois principais candidatos e comparar a obra concretizada.
Para além da obra na cidade, importa avaliar o papel de cada um dos candidatos na defesa dos interesses da cidade e dos lisboetas. Neste aspecto importa identificar as propostas de intervenções da administração central em Lisboa ou outras que influenciam o desenvolvimento da cidade e analisar a posição de cada um dos candidatos. Quem defendeu sempre o que o governo pretendia e quem tem uma opinião de acordo com os interesses da cidade?
Nestas eleições autárquicas, em Lisboa, vamos poder comparar e avaliar obras, propostas, perfis e atitudes muito diversas. Depois poderemos escolher qual o sentido que queremos dar a Lisboa.
texto publicado no jornal Meia Hora
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