A situação económica do país continua a agravar-se. Sim, não só não saímos da crise como ainda se agravará dramaticamente durante este ano. As consequências desta crise, se o governo tiver ainda um pingo de seriedade, sentir-se-ão de forma muito dura com as medidas que terão de ser tomadas para atingirmos (ou sequer nos aproximarmos) dos compromissos de redução do déficit.
José Sócrates já não merece a confiança dos portugueses. Poucos estarão disponíveis para fazer sacrifícios (ainda mais) propostos por alguém que perdeu qualquer crédito de confiança. Esta será a razão da sua antecipada saída da condução do governo.
O próximo primeiro-ministro será o próximo presidente do PSD. Para este ter sucesso na condução da dura etapa que se segue no governo de Portugal terá de reunir duas condições: Devolver esperança aos portugueses mobilizando-os em torno de um projecto de desenvolvimento em que acreditem e para o qual fiquem disponíveis para dar o seu contributo e, a par, demonstrar ter uma sólida formação económica que lhe permita construír e apresentar um plano de recuperação económica sustentado.
No actual quadro das candidaturas à liderança do PSD, parece-me evidente que Pedro Passos Coelho é o candidato que mais se aproxima destas condições.
terça-feira, 2 de março de 2010
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