Foi dado destaque a um fenómeno que nem constitui novidade: durante uma reunião partidária, são feitos comentários no twitter. Aconteceu hoje no Conselho Nacional do PSD, como no passado sucedeu já com outros partidos.
É interessante reflectir sobre esta prática, a sua compatibilidade com as regras de reserva da vida interna dos partidos, e quais os limites que se devem cumprir.
Mas vale a pena reflectir sobre o interesse que a reunião do PSD suscitou e se esta curiosidade não significa a necessidade de os partidos tornarem mais transparentes as escolhas que fazem para apresentar os candidatos a deputados.
Será que as listas apresentadas seriam as mesmas se houvesse um escrutínio público prévio das mesmas? Deveriam as listas ser sujeitas a um mecanismos de primárias internas? E se as primárias tivessem em conta a vontade dos eleitores?
O actual processo de constituição das listas de deputados favorecem a aproximação aos eleitores ou antes promovem o seu afastamento e a falta de confiança nos partidos?
Parece que há para aí muita gente de unhas afiadas pronta a atirar com uma alegada infracção dos estautos... Pela minha parte fiz questão de cumprir estritamente com o meu dever de reserva no exercício do cargo de Conselheiro Nacional do PSD.
Mas mais, muito mais do que correr a ameaçar com processos por alegadas infracções, seria importante reflectir sobre a utilização das novas ferramentas de comunicação e interacção no política como o twitter e outros meios.
De facto, nada como ser transparente!
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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