quinta-feira, 25 de março de 2010

As minhas razões para apoiar Pedro Passos Coelho

A situação económica do país continua a agravar-se. Sim, não só não saímos da crise como ainda se agravará dramaticamente durante este ano. As consequências desta crise, se o governo tiver ainda um pingo de seriedade, sentir-se-ão de forma muito dura com as medidas que terão de ser tomadas para atingirmos (ou sequer nos aproximarmos) dos compromissos de redução do deficit.

A sociedade portuguesa vive um período de descrédito nos políticos e até nas instituições democráticas e judiciais. Os portugueses vivem um crescente sentimento de desalento em relação ao futuro de Portugal.

José Sócrates já não merece a confiança dos portugueses. Poucos estarão disponíveis para fazer sacrifícios (ainda mais) propostos por alguém que perdeu qualquer crédito de confiança.

O próximo primeiro-ministro será o próximo presidente do PSD. Para este ter sucesso na condução da dura etapa que se segue no governo de Portugal terá de reunir três condições: Representar a mudança de protagonistas e de práticas que permita renovar o capital de confiança e de respeitabilidade dos políticos. Devolver esperança aos portugueses mobilizando-os em torno de um projecto de desenvolvimento em que acreditem e para o qual fiquem disponíveis para dar o seu contributo e, a par, demonstrar ter uma sólida preparação política e económica que lhe permita construir e apresentar um plano de recuperação económica sustentado.

Perante as candidaturas apresentadas à liderança do PSD, parece-me evidente que Pedro Passos Coelho é o único candidato que reúne estas condições. Por isso apoio e voto Pedro Passos Coelho.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Debate sobre espaços verdes em Lisboa

No passado Sábado correspondi a um simpático convite da Quercus para participar num debate sobre os Espaços verdes na cidade de Lisboa.

O meu colega de debate foi o Arq. Duarte Mata, ex assessor de Sá Fernandes e actual deputado municipal eleito pelo PS.

Foi um debate interessante sobretudo por não ter a pressão do (também saudável) debate mais centrado nos argumentos politico-partidários.

Procurei sublinhar três ideias:

Lisboa necessita sobretudo de mais espaços verdes de proximidade e não tanto de grandes parques urbanos. Relativamente a estes, Monsanto, Parque da Belavista e conjunto Parque Oeste e futuro Parque da Coroa noroeste (mais conhecido por parque periférico) cumprem um rácio razoável para as necessidades de Lisboa que corresponde ao padrão internacionalmente aceite como sufuciente. O défice de espaços verdes em Lisboa corresponde aos jardins de bairro. Áqueles espaços verdes cuja distância não exceda os 10-15 minutos a pé. Deverá ser relativamente a esses que Lisboa deve investir. Como exemplo dei o caso da instalação do Jardim do Arco do Cego em 2005. Acriação de um jardim numa zona urbana consolidada foi um marco e deve servir de exemplo.

É urgente definir um modelo de gestão para os espaços verdes da cidade. Primeiro em termos de definição de tipologias e de coberto vegetal adequado tendo em conta critérios de diversidade (e biodiversidade), custos de manutenção e de racionalização de consumo de água. Depois no que respeita ao modelo de manutenção: aqui Lisboa precisa de definir que tipo de recursos quer utilizar tendo como preocupação a racionalização de recursos financeiros. Várias soluções podem ser utilizadas e o caminho não deve ser exclusivo: meios humano próprios - jardineiros da Câmara, contratação de empresas de manutenção, delegação nas juntas de freguesia que tão bons resultados têm dado, protocolos com condominios e associações de moradores.

Os espaços verdes urbanos devem ser apropriados pelos cidadãos. Para que isso suceda, os espaços verdes da cidade devem ser modernizados e dotados de equipamentos que os tornem atractivos: como exemplos dei a rede de jardins digitais criada em 2006 (e infelizmente abandonada), a instalação de quiosques e esplanadas e a realização de eventos. Os jardins da cidade devem ser usados, ocupados, "gastos". Os espaços verdes da cidade não são reservas naturais. A câmara deve garantir a sua adequada programação, ocupação e manutenção em função das utilizações.

Foi um momento muito interessante e estimulante. Parabéns ao Núcleo de Lisboa da Quercus e um cumprimento ao Carlos Moura que moderou e ao Duarte Mata que comigo partilhou o debate de ideias sobre os espaços verdes de Lisboa.

sábado, 13 de março de 2010

Hoje há Congresso do PSD...

"Não me parece que haja ambiente adequado para um congresso extraordinário neste momento. Em abstracto, seria positivo, mas em concreto não faz sentido"

Rui Machete, Fevereiro 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

António Costa não quer ter orçamento aprovado em 2010

António Costa está a dar todos os passos que o afastam de ter o orçamento para 2010 da Câmara Municipal aprovado. E ele sabe-o. Assim mesmo insiste.



A lei do Estatuto do Direito da Oposição foi violada por António Costa ao não dar conhecimento e ouvir os partidos da oposição com representação na assembleia municipal previamente à votação na câmara. Mesmo depois de alertado para o facto, o presidente da câmara optou por ignorar essa falta.

Seguidamente apresentou a proposta de orçamento do município para 2010 na CML e ignorou as críticas de toda a oposição. O resultado foi a aprovação apenas com os votos do partido socialista e os votos contra de todos os partidos da oposição.

António Costa demonstrou uma arrogância perante a realidade democrática que lhe pode saír cara. Na assembleia nunicipal, o PS não tem maioria. O comportamento de António Costa ao insistir num orçamento recusado por toda a oposição, ignorando os argumentos apresentados antecipa que o orçamento vai ser chumbado na assembleia.

António Costa tem todos estes dados e assim mesmo apresenta um orçamento por todos criticado. Esta atitude demonstra que na verdade Costa quer ver o orçamento chumbado.

Sucede que este é um mau orçamento. Irrealista, enganador e injusto. Nestas condições, será preferível que Lisboa não seja gerida com este orçamento em 2010. Se assim for será aplicado o orçamento de 2009. Não vale a pena tentar fazer um drama. Nem é sério usar chantagem.

domingo, 7 de março de 2010

Prova


Vértice Grande Reserva 2003 (Tinto)

Região: DOC Douro
Castas: Touriga Franca, Tinta Roriz e Touriga Nacional
Produtor: Caves Transmontanas, Lda
Preço: Entre 12.5€ e 15€
Álcool: 14.5%
Enólogo: Celso Pereira
Notas de Prova: Cor intensa e nariz exuberante de frutos bem maduros, alguma baunilha e especiaria também, na boca está ainda jovem, muito fresco e com uma estrutura bem interessante, corpo cheio e vigoroso, com boa elegância, final bem comprido e bem frutado.

in blog Os vinhos

sexta-feira, 5 de março de 2010

Parabéns para o Público


Curioso: entre outros elementos, o jornal Público elege um vídeo como forma de assinalar o vigésimo aniversário da sua fundação. Sinal dos tempos. Um jornal utiliza um vídeo para ilustrar 20 anos de vida. Um sinal de vanguarda. Este é o caminho da comunicação: a integração de suportes. Parabéns.

terça-feira, 2 de março de 2010

O próximo primeiro-ministro

A situação económica do país continua a agravar-se. Sim, não só não saímos da crise como ainda se agravará dramaticamente durante este ano. As consequências desta crise, se o governo tiver ainda um pingo de seriedade, sentir-se-ão de forma muito dura com as medidas que terão de ser tomadas para atingirmos (ou sequer nos aproximarmos) dos compromissos de redução do déficit.

José Sócrates já não merece a confiança dos portugueses. Poucos estarão disponíveis para fazer sacrifícios (ainda mais) propostos por alguém que perdeu qualquer crédito de confiança. Esta será a razão da sua antecipada saída da condução do governo.

O próximo primeiro-ministro será o próximo presidente do PSD. Para este ter sucesso na condução da dura etapa que se segue no governo de Portugal terá de reunir duas condições: Devolver esperança aos portugueses mobilizando-os em torno de um projecto de desenvolvimento em que acreditem e para o qual fiquem disponíveis para dar o seu contributo e, a par, demonstrar ter uma sólida formação económica que lhe permita construír e apresentar um plano de recuperação económica sustentado.

No actual quadro das candidaturas à liderança do PSD, parece-me evidente que Pedro Passos Coelho é o candidato que mais se aproxima destas condições.